México vai exigir permanência de dois tripulantes nas cabines de aviões
Cidade do México, 30 mar (EFE).- O governo do México anunciou nesta segunda-feira que obrigará as companhias aéreas a manterem dois tripulantes nas cabines dos aviões de forma permanente, com o objetivo de prevenir tragédias semelhantes à registrada na última terça-feira, na França, após a queda do avião da Germanwings.
"Quando um dos pilotos sair da cabine, o comandante deverá designar que outro tripulante entre no local e assim garanta que a porta da cabine possa ser aberta o tempo todo", explicou em entrevista coletiva o diretor-geral da Aeronáutica Civil do México (DGAC), Gilberto López Meyer.
A medida entrou em vigor hoje. As companhias aéreas nacionais e internacionais que atuam no país terão um prazo entre 24 e 48 horas para a aplicação da norma, explicou López, acrescentando que os tripulantes também receberão a devida capacitação.
Segundo a investigação oficial, a tragédia do avião da companhia aérea alemã Germanwings, subsidiária da Lufthansa, foi provocada pelo copiloto Andrea Lubitz, que derrubou a aeronave de propósito nos Alpes franceses quando o capitão saiu da cabine.
O incidente, ocorrido na última terça-feira, matou 150 pessoas, entre elas duas mexicanas, e motivou uma série de revisões nas medidas de segurança aérea em vários países, especialmente na União Europeia.
Além de obrigar a permanência de um mínimo de dois tripulantes dentro cabine, Meyer explicou que o piloto automático deverá permanecer ativado enquanto o capitão estiver fora do comando da aeronave.
O DGAC, no entanto, não vê necessidade de adotar procedimentos adicionais, como a instalação de câmeras de vigilância na cabine. EFE
mqb/lvl
(foto)
"Quando um dos pilotos sair da cabine, o comandante deverá designar que outro tripulante entre no local e assim garanta que a porta da cabine possa ser aberta o tempo todo", explicou em entrevista coletiva o diretor-geral da Aeronáutica Civil do México (DGAC), Gilberto López Meyer.
A medida entrou em vigor hoje. As companhias aéreas nacionais e internacionais que atuam no país terão um prazo entre 24 e 48 horas para a aplicação da norma, explicou López, acrescentando que os tripulantes também receberão a devida capacitação.
Segundo a investigação oficial, a tragédia do avião da companhia aérea alemã Germanwings, subsidiária da Lufthansa, foi provocada pelo copiloto Andrea Lubitz, que derrubou a aeronave de propósito nos Alpes franceses quando o capitão saiu da cabine.
O incidente, ocorrido na última terça-feira, matou 150 pessoas, entre elas duas mexicanas, e motivou uma série de revisões nas medidas de segurança aérea em vários países, especialmente na União Europeia.
Além de obrigar a permanência de um mínimo de dois tripulantes dentro cabine, Meyer explicou que o piloto automático deverá permanecer ativado enquanto o capitão estiver fora do comando da aeronave.
O DGAC, no entanto, não vê necessidade de adotar procedimentos adicionais, como a instalação de câmeras de vigilância na cabine. EFE
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