Taiwan quer se juntar a banco de infraestruturas impulsionado pela China
Pequim, 31 mar (EFE).- O governo de Taiwan confirmou na noite de segunda-feira seu interesse em participar do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB), criado pela China para promover a cooperação em transporte e telecomunicações no continente, segundo anunciou nesta terça-feira o Escritório Presidencial em comunicado.
A decisão foi tomada um dia antes que acabe o prazo dado pelo AIIB aos países que queiram ser membros fundadores da instituição, que espera colocar-se em andamento no final deste ano com fundos no valor de US$ 100 bilhões.
Dirigentes de diferentes departamentos do governo taiwanês realizaram na segunda-feira um encontro de segurança nacional a portas fechadas para estudar a entrada no banco, que finalmente foi aprovada.
Segundo o porta-voz do governo taiwanês, Charles Chen I-shin, a adesão ao AIIB ajudará Taiwan a impulsionar sua integração regional "e aumentar as possibilidades que a ilha tome parte em organizações econômicas e comerciais internacionais".
Ainda não se sabe se Taiwan será aceito como membro de pleno direito do AIIB, ou se será um dos fundadores (o que lhe daria a possibilidade de participar da formação da estrutura interna do banco), já que em teoria só podem ser aceitos Estados.
A ilha só é reconhecida como tal por poucos países da comunidade internacional, dado que a China a considera parte de seu território e obriga outras nações a romper laços diplomáticos com Taipé se desejar tê-los com Pequim.
Mais de 40 países, entre eles Brasil, Rússia, Itália, França, Reino Unido e Alemanha, solicitaram sua entrada no AIIB, que alguns analistas veem como a resposta da emergente economia chinesa a instituições similares dominadas pelos Estados Unidos (Banco Mundial) ou pelo Japão (Banco Asiático de Desenvolvimento).
A decisão foi tomada um dia antes que acabe o prazo dado pelo AIIB aos países que queiram ser membros fundadores da instituição, que espera colocar-se em andamento no final deste ano com fundos no valor de US$ 100 bilhões.
Dirigentes de diferentes departamentos do governo taiwanês realizaram na segunda-feira um encontro de segurança nacional a portas fechadas para estudar a entrada no banco, que finalmente foi aprovada.
Segundo o porta-voz do governo taiwanês, Charles Chen I-shin, a adesão ao AIIB ajudará Taiwan a impulsionar sua integração regional "e aumentar as possibilidades que a ilha tome parte em organizações econômicas e comerciais internacionais".
Ainda não se sabe se Taiwan será aceito como membro de pleno direito do AIIB, ou se será um dos fundadores (o que lhe daria a possibilidade de participar da formação da estrutura interna do banco), já que em teoria só podem ser aceitos Estados.
A ilha só é reconhecida como tal por poucos países da comunidade internacional, dado que a China a considera parte de seu território e obriga outras nações a romper laços diplomáticos com Taipé se desejar tê-los com Pequim.
Mais de 40 países, entre eles Brasil, Rússia, Itália, França, Reino Unido e Alemanha, solicitaram sua entrada no AIIB, que alguns analistas veem como a resposta da emergente economia chinesa a instituições similares dominadas pelos Estados Unidos (Banco Mundial) ou pelo Japão (Banco Asiático de Desenvolvimento).
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