JPMorgan e Citigroup admitem conduta "inaceitável" e "vergonhosa"
Nova York, 20 mai (EFE).- Citigroup e JPMorgan, os dois grandes bancos americanos multados pelo Departamento de Justiça e pelo Federal Reserve, admitiram que a manipulação do mercado de divisas foi uma conduta "vergonhosa" e "inaceitável".
"Este comportamento é vergonhoso para nossa firma. Começamos a atuar logo após saber destas violações de nosso próprio código de conduta e após uma investigação interna demitimos nove funcionários e tomamos outras medidas disciplinares", disse em comunicado o executivo-chefe do Citigroup, Michael Corbat.
O executivo-chefe do JPMorgan, Jamie Dimon, reconheceu que se trata de algo "inaceitável" que não será tolerado e destacou que o banco já comprometeu uma "quantidade significativa de recursos para fortalecer os controles de seu negócio no mercado de divisas".
Ambos os bancos aceitaram se declarar culpados da acusação de conspiração para manipular o mercado de câmbio, e o Citigroup deverá pagar US$ 1,267 bilhão em multas e sanções impostas pelo Departamento de Justiça e o Federal Reserve. No caso do JPMorgan esse valor passa dos US$ 892 milhões.
"Quase todos os dias durante cinco anos usaram uma sala privada de chat para manipular a taxa de câmbio utilizando uma linguagem cifrada para esconder isso", afirmou hoje a procuradora-geral, Loretta Lynch, ao anunciar as multas contra esses bancos e outras três entidades internacionais: Barclays, USB e Royal Bank of Scotland.
A atuação dos bancos "como companheiros em vez de como concorrentes" para fazer com que a taxa de câmbio os favorecesse prejudicou "incontáveis" investidores e instituições de todo o mundo, incluindo outros bancos e clientes que confiaram que o mercado promoveria um câmbio competitivo, acrescentou Lynch.
Após a divulgação das sanções, as ações do JPMorgan, um dos 30 valores do Dow Jones, caíam 0,76% na Bolsa de Nova York (NYSE), e as do Citigroup -0,86%.
"Este comportamento é vergonhoso para nossa firma. Começamos a atuar logo após saber destas violações de nosso próprio código de conduta e após uma investigação interna demitimos nove funcionários e tomamos outras medidas disciplinares", disse em comunicado o executivo-chefe do Citigroup, Michael Corbat.
O executivo-chefe do JPMorgan, Jamie Dimon, reconheceu que se trata de algo "inaceitável" que não será tolerado e destacou que o banco já comprometeu uma "quantidade significativa de recursos para fortalecer os controles de seu negócio no mercado de divisas".
Ambos os bancos aceitaram se declarar culpados da acusação de conspiração para manipular o mercado de câmbio, e o Citigroup deverá pagar US$ 1,267 bilhão em multas e sanções impostas pelo Departamento de Justiça e o Federal Reserve. No caso do JPMorgan esse valor passa dos US$ 892 milhões.
"Quase todos os dias durante cinco anos usaram uma sala privada de chat para manipular a taxa de câmbio utilizando uma linguagem cifrada para esconder isso", afirmou hoje a procuradora-geral, Loretta Lynch, ao anunciar as multas contra esses bancos e outras três entidades internacionais: Barclays, USB e Royal Bank of Scotland.
A atuação dos bancos "como companheiros em vez de como concorrentes" para fazer com que a taxa de câmbio os favorecesse prejudicou "incontáveis" investidores e instituições de todo o mundo, incluindo outros bancos e clientes que confiaram que o mercado promoveria um câmbio competitivo, acrescentou Lynch.
Após a divulgação das sanções, as ações do JPMorgan, um dos 30 valores do Dow Jones, caíam 0,76% na Bolsa de Nova York (NYSE), e as do Citigroup -0,86%.
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