Grécia não pagará ao FMI 1,6 bilhão de euros que vencem em junho
Atenas, 24 mai (EFE).- O ministro do Interior da Grécia, Nikos Vutsis, afirmou neste domingo que o país não poderá pagar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) as quatro parcelas do empréstimo que vencem em junho.
"As parcelas de 5 até 19 de junho são de 1,6 bilhão de euros. Este dinheiro não será pago, porque não temos. Isso se sabe e se debate sobre a base de um cauteloso otimismo de que haverá um acordo que permita ao país respirar", disse Vutsis em entrevista à rede de televisão "Mega".
O ministro reconheceu que há sérios desencontros em alguns temas que, por enquanto, não permitem que seja alcançado um acordo, mas ressaltou que a existência de um pacto "dará incentivo ao país" e será "economicamente viável e inspirador politicamente e abrirá perspectivas".
A oposição ao corte de salários e benefícios e à liberalização completa do mercado de trabalho, assim como a reforma do IVA (imposto sobre valor agregado) são os temas que geram maior desacordo com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI.
Sobre o conteúdo do acordo, Vutsis assegurou que ele não deve representar mais ajustes, mas um pequeno superávit e um pacote de investimento, e disse que pode se estender até o fim de junho ou começo de julho.
Os países da zona do euro pactuaram com a Grécia, em 20 de fevereiro, que fosse estendido o segundo resgate até o final de junho a fim de definir as reformas que devem ser promovidas para que o país continue recebendo financiamento.
O ministro do Interior afirmou, além disso, que qualquer acordo deve se submeter à aprovação do parlamento, e não descartou - como o primeiro-ministro Alexis Tsipras havia feito - a realização de um referendo caso que seja selado um acordo que não beneficie a Grécia. EFE
rc/id
"As parcelas de 5 até 19 de junho são de 1,6 bilhão de euros. Este dinheiro não será pago, porque não temos. Isso se sabe e se debate sobre a base de um cauteloso otimismo de que haverá um acordo que permita ao país respirar", disse Vutsis em entrevista à rede de televisão "Mega".
O ministro reconheceu que há sérios desencontros em alguns temas que, por enquanto, não permitem que seja alcançado um acordo, mas ressaltou que a existência de um pacto "dará incentivo ao país" e será "economicamente viável e inspirador politicamente e abrirá perspectivas".
A oposição ao corte de salários e benefícios e à liberalização completa do mercado de trabalho, assim como a reforma do IVA (imposto sobre valor agregado) são os temas que geram maior desacordo com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI.
Sobre o conteúdo do acordo, Vutsis assegurou que ele não deve representar mais ajustes, mas um pequeno superávit e um pacote de investimento, e disse que pode se estender até o fim de junho ou começo de julho.
Os países da zona do euro pactuaram com a Grécia, em 20 de fevereiro, que fosse estendido o segundo resgate até o final de junho a fim de definir as reformas que devem ser promovidas para que o país continue recebendo financiamento.
O ministro do Interior afirmou, além disso, que qualquer acordo deve se submeter à aprovação do parlamento, e não descartou - como o primeiro-ministro Alexis Tsipras havia feito - a realização de um referendo caso que seja selado um acordo que não beneficie a Grécia. EFE
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