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Sindicatos de oposição ao governo promovem greve geral na Argentina

Passageiros aguardam no chão de uma estação de ônibus vazia em Buenos Aires - Enrique Marcarian/Reuters
Passageiros aguardam no chão de uma estação de ônibus vazia em Buenos Aires Imagem: Enrique Marcarian/Reuters

09/06/2015 09h36

Buenos Aires, 9 jun (EFE).- A Argentina amanheceu paralisada nesta terça-feira (9) pela greve geral convocada por sindicatos de oposição ao governo da presidente Cristina Kirchner, que protestam contra as limitações das altas salariais.

"A greve é total", afirmou o secretário-geral da "Unión Tranviarios Automotor (UTA)", Roberto Fernández, em declarações à rádio "Continental".

Desde o início da manhã, trabalhadores do transporte público estão de braços cruzados. A greve também afeta os aeroportos, com dezenas de voos cancelados, incluindo alguns para o Brasil. Outros serviços prejudicados são os correios e os bancos.

Além disso, algumas das principais vias de conexão entre Buenos Aires e a região metropolitana estão bloqueadas por sindicatos e organizações de esquerda.

A greve foi convocada pelos sindicatos de transporte público do país, uma manifestação que ganhou apoio de alas de oposição ao governo das duas grandes centrais sindicais - a Confederação Geral do Trabalho (CGT) e a Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA).

Eles protestam contra as limitações sobre os aumentos salariais de 2015 que o governo de Cristina pretende impor para controlar a alta da inflação no país.

Além disso, os manifestantes exigem a redução dos impostos sobre o salário dos trabalhadores.