Comissão Europeia diz que provisões de gás à Ucrânia e à UE não correm perigo
Bruxelas, 1 jul (EFE).- O vice-presidente da Comissão Europeia (CE) e responsável da União Energética, Maros Sefcovic, afirmou nesta quarta-feira que o fornecimento de gás à Ucrânia e à União Europeia (UE) "não está em perigo", depois que o consórcio russo Gazprom cortou a provisão a Kiev.
"Tanto a provisão de gás à Ucrânia como o trânsito à UE não estão em perigo", indicou Sefcovic em entrevista coletiva para detalhar o resultado da última reunião trilateral de terça-feira entre a CE, Rússia e Ucrânia sobre o tráfego de gás natural russo através da Ucrânia até a Europa Ocidental, que acabou sem acordo.
O vice-presidente comunitário assegurou que "hoje estamos em uma situação totalmente diferente da vivida no ano passado, quando o gás proporcionado à Ucrânia foi interrompido totalmente".
"Hoje temos fortes mecanismos de corrente invertida (de gás, da UE à Ucrânia), estamos muito mais preparados para qualquer problema eventual com a provisão de energia", acrescentou.
A Gazprom anunciou hoje o fechamento das provisões de gás à Ucrânia por não ter assinado seu pagamento por antecipado.
Por sua vez, a estatal ucraniana Naftogaz tinha indicado a suspensão a partir deste dia das compras de gás natural da Gazprom após não chegar a um acordo sobre as condições das provisões.
Sefcovic disse que está prevista uma nova reunião em nível de analistas "provavelmente após o recesso de verão", e que confia em realizar um novo encontro em nível político em setembro.
"Para nos assegurar de que este marco é sólido, é preciso se concentrar no tema do preço do gás, nos volumes e na facilitação de apoio financeiro à Ucrânia", comentou.
Na opinião de Sefcovic, as diferenças que ainda persistem sobre este tema entre Ucrânia e Rússia "não são impossíveis de superar".
"Agora acho que estamos preparados para estas conversas, o último esforço, e conseguir acordo sobre um protocolo", concluiu.
Sobre a decisão da Naftogas de deter as aquisições da Gazprom, o vice-presidente indicou que corresponde à empresa ucraniana "decidir de quem compra o gás, porque agora há uma grande diferença desde o ano passado, têm a possibilidade de escolher a melhor opção".
Questionado se há suficiente corrente inversa de gás para que países da UE possam abastecer a Ucrânia antes do começo da temporada de inverno, o vice-presidente afirmou que a Polônia, Eslováquia e Hungria "ajudaram muito no último inverno".
"Estes três países podem fornecer à Ucrânia, sobretudo a Eslováquia", disse Sefcovic, que ressaltou que é possível "encher os depósitos de gás (ucranianos) antes que comece o inverno".
Após meses de desencontros sobre o preço do gás, incluindo um corte da provisão russa para a Ucrânia, ambos países alcançaram em outubro um acordo temporário com a mediação da UE.
A Gazprom aceitou então diminuir em US$ 100 o preço pago pela Naftogaz pelo gás, até os US$ 248 por cada mil metros cúbicos, uma tarifa muito inferior aos US$ 485 que Moscou impôs a Kiev após a queda do governo de Viktor Yanukovich em fevereiro de 2014 depois de vários meses de protestos europeístas.
O conflito sobre o preço do gás levou Rússia e Ucrânia a recorrerem ao Tribunal de Arbitragem de Estocolmo, que se pronunciará previsivelmente no outono do ano que vem.
"Tanto a provisão de gás à Ucrânia como o trânsito à UE não estão em perigo", indicou Sefcovic em entrevista coletiva para detalhar o resultado da última reunião trilateral de terça-feira entre a CE, Rússia e Ucrânia sobre o tráfego de gás natural russo através da Ucrânia até a Europa Ocidental, que acabou sem acordo.
O vice-presidente comunitário assegurou que "hoje estamos em uma situação totalmente diferente da vivida no ano passado, quando o gás proporcionado à Ucrânia foi interrompido totalmente".
"Hoje temos fortes mecanismos de corrente invertida (de gás, da UE à Ucrânia), estamos muito mais preparados para qualquer problema eventual com a provisão de energia", acrescentou.
A Gazprom anunciou hoje o fechamento das provisões de gás à Ucrânia por não ter assinado seu pagamento por antecipado.
Por sua vez, a estatal ucraniana Naftogaz tinha indicado a suspensão a partir deste dia das compras de gás natural da Gazprom após não chegar a um acordo sobre as condições das provisões.
Sefcovic disse que está prevista uma nova reunião em nível de analistas "provavelmente após o recesso de verão", e que confia em realizar um novo encontro em nível político em setembro.
"Para nos assegurar de que este marco é sólido, é preciso se concentrar no tema do preço do gás, nos volumes e na facilitação de apoio financeiro à Ucrânia", comentou.
Na opinião de Sefcovic, as diferenças que ainda persistem sobre este tema entre Ucrânia e Rússia "não são impossíveis de superar".
"Agora acho que estamos preparados para estas conversas, o último esforço, e conseguir acordo sobre um protocolo", concluiu.
Sobre a decisão da Naftogas de deter as aquisições da Gazprom, o vice-presidente indicou que corresponde à empresa ucraniana "decidir de quem compra o gás, porque agora há uma grande diferença desde o ano passado, têm a possibilidade de escolher a melhor opção".
Questionado se há suficiente corrente inversa de gás para que países da UE possam abastecer a Ucrânia antes do começo da temporada de inverno, o vice-presidente afirmou que a Polônia, Eslováquia e Hungria "ajudaram muito no último inverno".
"Estes três países podem fornecer à Ucrânia, sobretudo a Eslováquia", disse Sefcovic, que ressaltou que é possível "encher os depósitos de gás (ucranianos) antes que comece o inverno".
Após meses de desencontros sobre o preço do gás, incluindo um corte da provisão russa para a Ucrânia, ambos países alcançaram em outubro um acordo temporário com a mediação da UE.
A Gazprom aceitou então diminuir em US$ 100 o preço pago pela Naftogaz pelo gás, até os US$ 248 por cada mil metros cúbicos, uma tarifa muito inferior aos US$ 485 que Moscou impôs a Kiev após a queda do governo de Viktor Yanukovich em fevereiro de 2014 depois de vários meses de protestos europeístas.
O conflito sobre o preço do gás levou Rússia e Ucrânia a recorrerem ao Tribunal de Arbitragem de Estocolmo, que se pronunciará previsivelmente no outono do ano que vem.
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