Grécia está disposta a aceitar medidas duras em troca de reestruturação
Atenas, 1 jul (EFE).- O ministro de Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou nesta quarta-feira que o governo grego está disposto a aceitar "medidas duras" para chegar a um acordo com os sócios do Eurogrupo que inclua a reestruturação da dívida.
"Estamos dispostos a aceitar inclusive medidas duras com a condição de que haja uma reestruturação da dívida e um programa de investimentos", disse Varoufakis durante uma entrevista na televisão pública grega.
O ministro explicou que o objetivo do governo é "chegar a um acordo a partir da segunda-feira", quando expressou sua confiança que serão retomadas as negociações após o resultado do referendo convocado para o próximo domingo.
Os gregos deverão decidir se aceitam ou não a proposta das instituições credoras (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), em troca do desembolso do resgate.
O governo rejeitou este plano porque, segundo Varoufakis, o pacote de reformas "não era sustentável", mas lembrou que optar pelo 'não' não é apoiar a saída da Grécia do euro, mas o contrário.
"É um voto a favor da permanência da Grécia na zona do euro", ressaltou, e acrescentou que os credores "estão prontos para uma solução. Esperam a mensagem do povo".
Segundo ele a proposta dos credores apresentada no Eurogrupo (instituição formada pelos ministros de Economia e Finanças da zona do euro) em 25 de junho "ainda está sobre a mesa".
O problema, explicou, é que este plano "foi apresentado como um ultimato", e por isso o governo decidiu convocar o referendo.
"Tínhamos a opção de assinar um plano ou colocá-lo para julgamento do povo", disse Varoufakis, que argumentou que o referendo abriu o debate sobre a sustentabilidade da dívida.
"Apesar de os credores dizerem que sua proposta já não existe, falamos disso ontem e hoje no Eurogrupo", destacou, em alusão às declarações de vários políticos europeus como o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, que afirmaram que a proposta não existia mais.
Questionado se na segunda-feira ainda haverá dinheiro nos bancos, Varoufakis afirmou que "certamente terão dinheiro" e acrescentou que o controle de capital implantado na segunda-feira "é uma página negra para a história europeia", pois os credores impuseram o fechamento dos bancos "para que o referendo não aconteça".
"Estamos dispostos a aceitar inclusive medidas duras com a condição de que haja uma reestruturação da dívida e um programa de investimentos", disse Varoufakis durante uma entrevista na televisão pública grega.
O ministro explicou que o objetivo do governo é "chegar a um acordo a partir da segunda-feira", quando expressou sua confiança que serão retomadas as negociações após o resultado do referendo convocado para o próximo domingo.
Os gregos deverão decidir se aceitam ou não a proposta das instituições credoras (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), em troca do desembolso do resgate.
O governo rejeitou este plano porque, segundo Varoufakis, o pacote de reformas "não era sustentável", mas lembrou que optar pelo 'não' não é apoiar a saída da Grécia do euro, mas o contrário.
"É um voto a favor da permanência da Grécia na zona do euro", ressaltou, e acrescentou que os credores "estão prontos para uma solução. Esperam a mensagem do povo".
Segundo ele a proposta dos credores apresentada no Eurogrupo (instituição formada pelos ministros de Economia e Finanças da zona do euro) em 25 de junho "ainda está sobre a mesa".
O problema, explicou, é que este plano "foi apresentado como um ultimato", e por isso o governo decidiu convocar o referendo.
"Tínhamos a opção de assinar um plano ou colocá-lo para julgamento do povo", disse Varoufakis, que argumentou que o referendo abriu o debate sobre a sustentabilidade da dívida.
"Apesar de os credores dizerem que sua proposta já não existe, falamos disso ontem e hoje no Eurogrupo", destacou, em alusão às declarações de vários políticos europeus como o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, que afirmaram que a proposta não existia mais.
Questionado se na segunda-feira ainda haverá dinheiro nos bancos, Varoufakis afirmou que "certamente terão dinheiro" e acrescentou que o controle de capital implantado na segunda-feira "é uma página negra para a história europeia", pois os credores impuseram o fechamento dos bancos "para que o referendo não aconteça".
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