Schulz acusa governo grego de adotar postura de "tudo ou nada"
Berlim, 5 jul (EFE).- O presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz, acusou neste domingo o governo grego de adotar uma postura de "tudo ou nada" em sua negociações com as instituições credoras.
Em entrevista à emissora "Deutschlandfunk", Schulz disse ter ficado surpreso com essa postura "ideológica" de "100% de nada é mais que 1% de alguma coisa e quem aceitar 1% de algo é um traidor".
Assinalou que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, é uma pessoa agradável.
No entanto, se encontra à frente de um governo comparável a uma coalizão na Alemanha da Esquerda - formação que reúne pós-comunistas alemães e dissidentes do Partido Social-Democrata (SPD) - e o movimento islamofóbico Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente).
"Imagine isso", comentou Schulz, que acrescentou que no partido governamental Syriza há pessoas que anulariam qualquer coisa que a Grécia acertasse com seus parceiros europeus.
Na opinião de Schulz, as instituições credoras - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) - fizeram muitas concessões à Grécia.
Acrescentou que o presidente da CE, Jean-Claude Juncker, "fez mais concessões à Grécia do que outros estavam dispostos no Eurogrupo" e isso tem que ser dito, acrescentou, "para evitar que em Atenas se crie o mito que 'esses não se movimentaram nada'".
"A maior parte das exigências gregas tinham sido aceitas", ressaltou.
O acordo era possível, acrescentou, e então não teria havido referendo, o povo teria recebido seu dinheiro e se poderia ter abordado o saneamento da Grécia, assinalou.
Em entrevista à emissora "Deutschlandfunk", Schulz disse ter ficado surpreso com essa postura "ideológica" de "100% de nada é mais que 1% de alguma coisa e quem aceitar 1% de algo é um traidor".
Assinalou que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, é uma pessoa agradável.
No entanto, se encontra à frente de um governo comparável a uma coalizão na Alemanha da Esquerda - formação que reúne pós-comunistas alemães e dissidentes do Partido Social-Democrata (SPD) - e o movimento islamofóbico Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente).
"Imagine isso", comentou Schulz, que acrescentou que no partido governamental Syriza há pessoas que anulariam qualquer coisa que a Grécia acertasse com seus parceiros europeus.
Na opinião de Schulz, as instituições credoras - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) - fizeram muitas concessões à Grécia.
Acrescentou que o presidente da CE, Jean-Claude Juncker, "fez mais concessões à Grécia do que outros estavam dispostos no Eurogrupo" e isso tem que ser dito, acrescentou, "para evitar que em Atenas se crie o mito que 'esses não se movimentaram nada'".
"A maior parte das exigências gregas tinham sido aceitas", ressaltou.
O acordo era possível, acrescentou, e então não teria havido referendo, o povo teria recebido seu dinheiro e se poderia ter abordado o saneamento da Grécia, assinalou.
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