Seul acusa Pyongyang de vigiar norte-coreanos que trabalham no exterior
Seul, 7 jul (EFE).- A Coreia do Norte está promovendo uma vigilância exaustiva em trabalhadores do país que atuam no exterior, afirmou nesta terça-feira a Coreia do Sul, após a publicação de relatórios sobre possíveis deserções de funcionários do regime.
"O governo norte-coreano está enviando servidores do alto escalão a outros países para vigiaram os trabalhadores. Eles também estão convocando alguns de seus representantes no exterior para comprovar o que é que está ocorrendo", indicou à Agência Efe uma fonte do Ministério da Unificação da Coreia do Sul.
Essas declarações ocorrem depois de a imprensa sul-coreana ter revelado na semana passada, citando fontes anônimas, que vários integrantes do alto escalão norte-coreano no exterior desertaram.
Os meios de comunicação afirmam que os funcionários buscaram refúgio em Seul para fugir do "regime de terror" imposto por Kim Jong-un, que supostamente executou vários oficiais, entre eles o ex-ministro da Defesa Hyon Yong-chol.
Dessa forma, acredita-se que Kim estaria reforçando a vigilância não só sobre os funcionários do governo, mas também sobre outros trabalhadores que o país mantém no exterior para prevenir novas deserções.
A Coreia do Norte mantém entre 50 mil e 155 mil operários - segundo diversas estimativas - em fábricas e outros locais de trabalho em 40 países, entre eles China, Rússia, Kuwait e Qatar.
O regime norte-coreano, que fica com a maior parte desses salários, considera esses trabalhadores como uma importante fonte de divisas para aliviar a crise econômica vivida pelo país desde 1990. EFE
aaf/lvl
"O governo norte-coreano está enviando servidores do alto escalão a outros países para vigiaram os trabalhadores. Eles também estão convocando alguns de seus representantes no exterior para comprovar o que é que está ocorrendo", indicou à Agência Efe uma fonte do Ministério da Unificação da Coreia do Sul.
Essas declarações ocorrem depois de a imprensa sul-coreana ter revelado na semana passada, citando fontes anônimas, que vários integrantes do alto escalão norte-coreano no exterior desertaram.
Os meios de comunicação afirmam que os funcionários buscaram refúgio em Seul para fugir do "regime de terror" imposto por Kim Jong-un, que supostamente executou vários oficiais, entre eles o ex-ministro da Defesa Hyon Yong-chol.
Dessa forma, acredita-se que Kim estaria reforçando a vigilância não só sobre os funcionários do governo, mas também sobre outros trabalhadores que o país mantém no exterior para prevenir novas deserções.
A Coreia do Norte mantém entre 50 mil e 155 mil operários - segundo diversas estimativas - em fábricas e outros locais de trabalho em 40 países, entre eles China, Rússia, Kuwait e Qatar.
O regime norte-coreano, que fica com a maior parte desses salários, considera esses trabalhadores como uma importante fonte de divisas para aliviar a crise econômica vivida pelo país desde 1990. EFE
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