Cresce integração de judeus ultraortodoxos ao mercado de trabalho em Israel
Jerusalém, 28 jul (EFE).- O número de judeus ultraortodoxos que entraram no mercado de trabalho continuou a crescer ano passado, uma tendência que começou em 2008, divulgou nesta terça-feira Ministério de Economia de Israel.
Segundo os dados do estudo, realizado pelo Ministério, 101 mil ultraortodoxos tinham contrato de trabalho em 2014, mais do que o dobro de 2008, quando eram apenas 48.500.
O relatório mostrou que a maioria dos empregadores era laica (67%) e que o grau de satisfação com os utraortodoxos supera os 90%.
"Não posso dizer que esteja surpreso. Espero que o estudo sirva para encorajar os empregadores a contratar trabalhadores desta comunidade", disse o ministro israelense de Economia, o rabino Aryeh Deri.
A questão em torno da marginalização dos ultraortodoxos foi alertada há anos pela OCDE, e em 2011 foi uma das razões que levou centenas de milhares de israelenses às ruas para protestar pela quase nula contribuição deles aos cofres públicos e ao serviço militar obrigatório.
Em 2007 o governo israelense iniciou uma série de políticas para reintegrá-los à sociedade, tanto pela anulação da histórica isenção do serviço militar - da qual os ultraortodoxos desfrutavam desde 1948, como por grandes programas de inserção no mercado de trabalho.
Em 2014, 16% de todas as empresas registradas em Israel empregavam membros desta comunidade conservadora, o dobro de 2008.
Por não trabalharem e se dedicarem somente ao estudo da Torá, além de não estudarem de acordo com o programa nacional educativo israelense, os ultraortodoxos passaram a representar um dos dois grupos mais pobres de Israel, já que praticamente sua única fonte de renda são os subsídios do Estado.
O outro é a minoria árabe-israelense, palestinos de nacionalidade israelense, para quem também estão sendo aplicados planos de integração, embora por enquanto não com o mesmo sucesso que entre os ultraortodoxos.
Segundo os dados do estudo, realizado pelo Ministério, 101 mil ultraortodoxos tinham contrato de trabalho em 2014, mais do que o dobro de 2008, quando eram apenas 48.500.
O relatório mostrou que a maioria dos empregadores era laica (67%) e que o grau de satisfação com os utraortodoxos supera os 90%.
"Não posso dizer que esteja surpreso. Espero que o estudo sirva para encorajar os empregadores a contratar trabalhadores desta comunidade", disse o ministro israelense de Economia, o rabino Aryeh Deri.
A questão em torno da marginalização dos ultraortodoxos foi alertada há anos pela OCDE, e em 2011 foi uma das razões que levou centenas de milhares de israelenses às ruas para protestar pela quase nula contribuição deles aos cofres públicos e ao serviço militar obrigatório.
Em 2007 o governo israelense iniciou uma série de políticas para reintegrá-los à sociedade, tanto pela anulação da histórica isenção do serviço militar - da qual os ultraortodoxos desfrutavam desde 1948, como por grandes programas de inserção no mercado de trabalho.
Em 2014, 16% de todas as empresas registradas em Israel empregavam membros desta comunidade conservadora, o dobro de 2008.
Por não trabalharem e se dedicarem somente ao estudo da Torá, além de não estudarem de acordo com o programa nacional educativo israelense, os ultraortodoxos passaram a representar um dos dois grupos mais pobres de Israel, já que praticamente sua única fonte de renda são os subsídios do Estado.
O outro é a minoria árabe-israelense, palestinos de nacionalidade israelense, para quem também estão sendo aplicados planos de integração, embora por enquanto não com o mesmo sucesso que entre os ultraortodoxos.
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