Lagarde: Apesar dos problemas na Grécia, panorama do euro é "promissor"
Washington, 29 jul (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, destacou nesta quarta-feira os progressos na recuperação econômica na zona do euro, apesar "dos problemas na Grécia", e disse que o panorama é agora "mais promissor".
"A zona do euro, apesar dos problemas na Grécia, dobrou a esquina" da recuperação, afirmou Lagarde em entrevista coletiva online para abordar a situação econômica e a atualidade da instituição financeira internacional.
Para Lagarde, o cenário econômico na zona do euro é agora "mais promissor", destacando os avanços em países que tinham sofrido duramente os efeitos da crise como Irlanda, Portugal e Espanha.
Em suas últimas projeções econômicas de julho, o FMI previu um crescimento na zona do euro de 1,5% neste ano e de 1,7% no próximo.
Sobre a crise grega, Lagarde reiterou que a atual dívida helena é "insustentável", por isso que advogou por uma reestruturação.
"Analisamos e digo de maneira repetida que para que o programa funcione, tem que haver uma reestruturação da dívida substancial", apontou Lagarde.
No entanto, a diretora-gerente acrescentou que esta reestruturação da dívida da Grécia deve estar acompanhada da aplicação de "objetivos fiscais sensatos", de "profundas reformas estruturais" que eliminem barreiras internas e de um programa de respaldo financeiro "suficiente e crível".
Por isso, Lagarde indicou que é necessário "ver fatos, não palavras" por parte das autoridades gregas, com quem o FMI está discutindo, junto ao Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE), os termos de um novo programa de resgate financeiro de três anos de duração e que poderia rondar os 86 bilhões de euros. EFE
afs/ff
"A zona do euro, apesar dos problemas na Grécia, dobrou a esquina" da recuperação, afirmou Lagarde em entrevista coletiva online para abordar a situação econômica e a atualidade da instituição financeira internacional.
Para Lagarde, o cenário econômico na zona do euro é agora "mais promissor", destacando os avanços em países que tinham sofrido duramente os efeitos da crise como Irlanda, Portugal e Espanha.
Em suas últimas projeções econômicas de julho, o FMI previu um crescimento na zona do euro de 1,5% neste ano e de 1,7% no próximo.
Sobre a crise grega, Lagarde reiterou que a atual dívida helena é "insustentável", por isso que advogou por uma reestruturação.
"Analisamos e digo de maneira repetida que para que o programa funcione, tem que haver uma reestruturação da dívida substancial", apontou Lagarde.
No entanto, a diretora-gerente acrescentou que esta reestruturação da dívida da Grécia deve estar acompanhada da aplicação de "objetivos fiscais sensatos", de "profundas reformas estruturais" que eliminem barreiras internas e de um programa de respaldo financeiro "suficiente e crível".
Por isso, Lagarde indicou que é necessário "ver fatos, não palavras" por parte das autoridades gregas, com quem o FMI está discutindo, junto ao Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE), os termos de um novo programa de resgate financeiro de três anos de duração e que poderia rondar os 86 bilhões de euros. EFE
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