Preço do dólar informal na Argentina atinge recorde histórico
Buenos Aires, 25 ago (EFE).- O preço do dólar no mercado informal da Argentina atingiu 16,05 pesos nesta terça-feira, um recorde histórico, apesar de ter recuado ao longo do dia e fechar cotado a 15,95 pesos, informou a imprensa local.
A cotação do chamado "dólar blue" já tinha fechado ontem em 15,84 pesos, recorde de 2015 e muito próximo da marca história de 15,95 pesos, atingida no ano passado.
No mercado formal, a moeda americana fechou hoje em 9,27 pesos para venda. Dessa forma, a diferença entre as cotações está em 73%.
Analistas locais atribuem o novo avanço do dólar informal a uma confluência de fatores externos, como os altos e baixos no mercado internacional após a queda das bolsas da China, assim como problemas internos, como a incerteza sobre o futuro da economia após as eleições presidenciais marcadas para outubro.
"As pressões sobre o peso argentino continuam em alta, e se temem os efeitos concretos pela queda do preço da soja e sua compra pelos principais mercados importadores", afirmou em relatório a corretora Rava, que prevê uma menor receita nas exportações do país por uma possível queda nos embarques do grão.
O mercado de divisas informal surgiu na Argentina após a criação do chamado "corralito verde" no final de 2011, que estabeleceu a restrição da compra de dólares em bancos e casas de câmbio.
O economista e ex-presidente do Banco Central da Argentina Alfonso Prat-Gay afirmou hoje que "a taxa de câmbio oficial não é relevante" e que, frente à falta de um "termômetro crível", boa parte da economia "se ajusta" à cotação do dólar informal.
A cotação do chamado "dólar blue" já tinha fechado ontem em 15,84 pesos, recorde de 2015 e muito próximo da marca história de 15,95 pesos, atingida no ano passado.
No mercado formal, a moeda americana fechou hoje em 9,27 pesos para venda. Dessa forma, a diferença entre as cotações está em 73%.
Analistas locais atribuem o novo avanço do dólar informal a uma confluência de fatores externos, como os altos e baixos no mercado internacional após a queda das bolsas da China, assim como problemas internos, como a incerteza sobre o futuro da economia após as eleições presidenciais marcadas para outubro.
"As pressões sobre o peso argentino continuam em alta, e se temem os efeitos concretos pela queda do preço da soja e sua compra pelos principais mercados importadores", afirmou em relatório a corretora Rava, que prevê uma menor receita nas exportações do país por uma possível queda nos embarques do grão.
O mercado de divisas informal surgiu na Argentina após a criação do chamado "corralito verde" no final de 2011, que estabeleceu a restrição da compra de dólares em bancos e casas de câmbio.
O economista e ex-presidente do Banco Central da Argentina Alfonso Prat-Gay afirmou hoje que "a taxa de câmbio oficial não é relevante" e que, frente à falta de um "termômetro crível", boa parte da economia "se ajusta" à cotação do dólar informal.
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