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Barril do Texas fecha em alta de 8,8% e fica perto dos US$ 50

31/08/2015 17h16

Nova York, 31 ago (EFE).- O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta segunda-feira em forte alta de 8,8%, para US$ 49,20, mantendo a recuperação dos últimos dias e terminando em seu nível mais alto desde o dia 21 de julho.

Ao final da sessão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em outubro subiram US$ 3,98 em relação ao fechamento da última sexta-feira.

A forte alta de hoje aconteceu depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) voltar a advertir sobre os baixos preços do petróleo e de um relatório mostrar uma redução da produção nos Estados Unidos em junho.

A Opep, em texto divulgado em seu site, informou que está disposta a falar com todos os produtores para que o petróleo tenha um preço "justo", uma mensagem que soou entre os investidores o alerta de uma possível redução da produção por parte da organização.

Até agora, os produtores optaram por manter os níveis de fornecimento apesar do desabamento do preço do petróleo vivido nos últimos meses por, entre outros fatores, um excesso de oferta.

A mensagem da Opep disparou hoje o preço do WTI, que tinha aberto em baixa após dois dias seguidos de fortes altas. Na quinta-feira passada, o petróleo do Texas aumentou sua cotação em mais de 10%, e na sexta-feira registrou uma alta de 6,25% que recolocou o preço do barril acima dos US$ 40.

Há sete dias, o petróleo americano se situava em 38,24 dólares por barril, mais de dez dólares abaixo de seu nível atual.

Também contribuiu para a alta de hoje a divulgação de um relatório das autoridades americanas que apontou que a produção de petróleo no país neste ano foi mais baixa do que o previsto. Segundo os novos dados, a produção em junho caiu em 100.000 barris por dia, para 9,3 milhões diários, como consequência dos baixos preços.

Por sua vez, os contratos de gasolina para entrega em setembro, ainda os de mais próximo vencimento, subiram US$ 0,12, para US$ 1,64 o galão, enquanto os de gasóleo para calefação subiram US$ 0,09, para US$ 1,67 dólares.

Já os contratos de gás natural com vencimento em outubro caíram US$ 0,02, para US$ 2,69 por cada mil pés cúbicos.