EUA e Reino Unido foram os menos afetados por arrefecimento da China, diz FMI
Lima, 6 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou nesta terça-feira a importância do arrefecimento da China para a economia global, mas ressaltou que os Estados Unidos e o Reino Unido foram "os menos afetados, dados seus padrões comerciais".
"O que ocorre na China tem repercussões para o resto do mundo, 50% dos metais do mundo, por exemplo, são consumidos pela China", explicou Maurice Obstfeld, economista-chefe do FMI na entrevista coletiva de apresentação do relatório "Perspectivas Econômicas Globais" em Lima.
No entanto, indicou que "EUA e Reino Unido não são totalmente imunes, mas dado seus padrões comerciais foram os menos afetados", já que não dependem em grande medida da importação de matérias-primas e têm uma matriz econômica mais avançada.
De acordo com o relatório, EUA e Reino Unido retomaram a liderança econômica global com um crescimento estimado de em torno de 2,5% este ano.
Obstfeld defendeu as previsões do FMI para o crescimento da China abaixo de 7%: 6,8% este ano e 6,3% em 2016, não houve alterações dos cálculos apresentados em julho.
"A China esta mudando o modelo desde os setores de manufatura e construção aos serviços. É esta transformação estrutural na China que explica a baixa em 2016", acrescentou o recém-nomeado economista-chefe do Fundo.
A América Latina deve ser a mais afetada pela redução do ritmo do crescimento chinês, que fechará 2015 com uma recessão de 0,3%.
"O que ocorre na China tem repercussões para o resto do mundo, 50% dos metais do mundo, por exemplo, são consumidos pela China", explicou Maurice Obstfeld, economista-chefe do FMI na entrevista coletiva de apresentação do relatório "Perspectivas Econômicas Globais" em Lima.
No entanto, indicou que "EUA e Reino Unido não são totalmente imunes, mas dado seus padrões comerciais foram os menos afetados", já que não dependem em grande medida da importação de matérias-primas e têm uma matriz econômica mais avançada.
De acordo com o relatório, EUA e Reino Unido retomaram a liderança econômica global com um crescimento estimado de em torno de 2,5% este ano.
Obstfeld defendeu as previsões do FMI para o crescimento da China abaixo de 7%: 6,8% este ano e 6,3% em 2016, não houve alterações dos cálculos apresentados em julho.
"A China esta mudando o modelo desde os setores de manufatura e construção aos serviços. É esta transformação estrutural na China que explica a baixa em 2016", acrescentou o recém-nomeado economista-chefe do Fundo.
A América Latina deve ser a mais afetada pela redução do ritmo do crescimento chinês, que fechará 2015 com uma recessão de 0,3%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.