FMI vê situação dramática na Venezuela: recessão de 10% e inflação a 160%
Lima, 6 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou nesta terça-feira uma "dramática" perspectiva econômica para a Venezuela, com uma recessão de 10% e uma inflação acumulada de 160% para o fim de 2015, agravada pela queda dos preços do petróleo.
"A Venezuela já vinha sofrendo graves desequilíbrios macroeconômicos, o que se exacerbou com a queda dos preços do petróleo", disse em entrevista coletiva Gian Maria Milesi-Ferretti, diretor-adjunto do Departamento de Pesquisa do FMI, ao comentar o relatório de "Perspectivas Econômicas Globais" apresentado hoje no na Assembleia Anual em Lima.
Para 2016, as projeções são igualmente "dramáticas", com uma contração econômica de 6% e uma inflação que poderá chegar até 200%. Milesi-Ferretti rebaixou, no entanto, as possibilidades de "contágio sistêmico na região".
De acordo com Milesi-Ferretti, há dois canais prováveis. Um deles seria a Colômbia, país com o qual conta "com uma maior relação comercial, mas que se debilitou nos anos recentes".
O outro seria o Caribe, por sua conexão pelo programa Petrocaribe (de entrega de petróleo venezuelano a preços subvencionados para a região), mas ressaltou que será "temperado pela redução dos preços para as compras por parte dos países caribenhos".
A Venezuela rompeu relações com o FMI sob o governo do presidente Hugo Chávez em 2007, e desde então não permite a análise anual de sua economia pela instituição financeira internacional.
"A Venezuela já vinha sofrendo graves desequilíbrios macroeconômicos, o que se exacerbou com a queda dos preços do petróleo", disse em entrevista coletiva Gian Maria Milesi-Ferretti, diretor-adjunto do Departamento de Pesquisa do FMI, ao comentar o relatório de "Perspectivas Econômicas Globais" apresentado hoje no na Assembleia Anual em Lima.
Para 2016, as projeções são igualmente "dramáticas", com uma contração econômica de 6% e uma inflação que poderá chegar até 200%. Milesi-Ferretti rebaixou, no entanto, as possibilidades de "contágio sistêmico na região".
De acordo com Milesi-Ferretti, há dois canais prováveis. Um deles seria a Colômbia, país com o qual conta "com uma maior relação comercial, mas que se debilitou nos anos recentes".
O outro seria o Caribe, por sua conexão pelo programa Petrocaribe (de entrega de petróleo venezuelano a preços subvencionados para a região), mas ressaltou que será "temperado pela redução dos preços para as compras por parte dos países caribenhos".
A Venezuela rompeu relações com o FMI sob o governo do presidente Hugo Chávez em 2007, e desde então não permite a análise anual de sua economia pela instituição financeira internacional.
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