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Santander Brasil comemora revisão da nota da S&P e confia em seu crescimento

06/10/2015 21h40

São Paulo, 6 out (EFE).- O presidente do banco Santander Brasil, Jesús Zabalza, comemorou nesta terça-feira a revisão em alta da nota da agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) e afirmou que a entidade tem capacidade de crescimento futuro no país.

"No Brasil somos um banco diferenciado em solvência e força de balanço e isso demonstra nossa capacidade de crescimento futuro", declarou Zabalza em comunicado ao mercado depois que a S&P elevou em um degrau a qualificação creditícia da dívida do grupo bancário espanhol.

Deste modo, a dívida a longo prazo do Santander passa a obter um "A-", com perspectiva estável, acima do "BBB+" que acaba de receber a dívida espanhola, com o que a entidade segue ostentando melhor pontuação que a dívida soberana.

"A elevação reflete uma melhoria dos fundamentos econômicos da Espanha e a solidez do banco. Isto melhora a visibilidade de todo o Grupo Santander no mercado internacional de dívida", declarou o executivo-chefe da filial brasileira do banco.

A S&P justifica uma maior nota que a outorgada aos bônus espanhóis porque a dívida a longo prazo do Santander reflete uma perspectiva mais estável e não se veria arrastada por uma hipotética falta de pagamento da dívida soberana nacional.

Neste sentido, a S&P espera que melhorem as condições econômicas na Espanha e no Reino Unido, principais mercados do Grupo Santander, e que a entidade mantenha a capitalização adequada para que no futuro aumente de novo a classificação do banco.

A operação brasileira do Santander fechou o segundo trimestre de 2015 com Índice de Basileia em 18,1%, que o posiciona com a maior presença no mercado brasileiro de um banco internacional e acima do 11% exigido pelos reguladores locais e do número obtido por outros bancos que atuam no país.

Zabalza destacou que o Santander Brasil utiliza a diversificação geográfica como aliada para manter a solidez financeira em qualquer cenário econômico, e citou que em 2015 as ações negociadas em bolsa se valorizaram 12%, frente à queda média de 4,5% registrada pelo Ibovespa.