Ex-ministro de Economia argentino critica oferta de Macri a fundos abutres
Buenos Aires, 14 fev (EFE).- O ex-ministro de Economia argentino Axel Kicillof qualificou neste domingo de "fraude do século" a oferta apresentada pelo Executivo de Mauricio Macri aos fundos abutre que contam com uma decisão favorável nos tribunais americanos para cobrar um bônus pela falta de pagamentos desde 2001, mais elevados juros.
Em artigo de opinião divulgado no jornal "Pagina 12", Kicillof considerou que a oferta do governo argentino é "vergonhosa" e "um disparate" porque, segundo suas palavras, representa conceder aos fundos um benefício "de 1.200%" sobre o valor que pago pelos títulos de dívida, comprados depois que a Argentina declarou moratória em 2001 em meio a uma grave crise econômica e social.
Estes fundos contam com bônus que não entraram nas reestruturações de dívida de 2005 e 2010 e levaram a Argentina perante os tribunais de Nova York para reivindicar seu pagamento.
Durante sua gestão, o ex-titular da pasta econômica (2013-2015) se negou a acatar a decisão do juiz americano Thomas Griesa, firme desde 2014, que obriga o governo argentino a pagar a dívida íntegra mais elevados juros punitivos e rompeu as negociações com os fundos de investimento querelantes.
Após a mudança de governo, a Argentina retomou o diálogo em janeiro e pôs sobre a mesa uma proposta que coloca uma quitação de 25% da dívida, que pode chegar a um valor de US$ 6,5 bilhões.
Alguns fundos menores, como Dart Management e Montreux Partners, aceitaram a oferta, mas os principais, entre os quais figuram NML e Aurelius, rejeitam até agora a quitação da dívida.
Em artigo de opinião divulgado no jornal "Pagina 12", Kicillof considerou que a oferta do governo argentino é "vergonhosa" e "um disparate" porque, segundo suas palavras, representa conceder aos fundos um benefício "de 1.200%" sobre o valor que pago pelos títulos de dívida, comprados depois que a Argentina declarou moratória em 2001 em meio a uma grave crise econômica e social.
Estes fundos contam com bônus que não entraram nas reestruturações de dívida de 2005 e 2010 e levaram a Argentina perante os tribunais de Nova York para reivindicar seu pagamento.
Durante sua gestão, o ex-titular da pasta econômica (2013-2015) se negou a acatar a decisão do juiz americano Thomas Griesa, firme desde 2014, que obriga o governo argentino a pagar a dívida íntegra mais elevados juros punitivos e rompeu as negociações com os fundos de investimento querelantes.
Após a mudança de governo, a Argentina retomou o diálogo em janeiro e pôs sobre a mesa uma proposta que coloca uma quitação de 25% da dívida, que pode chegar a um valor de US$ 6,5 bilhões.
Alguns fundos menores, como Dart Management e Montreux Partners, aceitaram a oferta, mas os principais, entre os quais figuram NML e Aurelius, rejeitam até agora a quitação da dívida.
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