Boletim Focus piora previsão de crescimento do PIB e prevê contração de 3,60%
Rio de Janeiro, 21 mar (EFE).- Os analistas do mercado voltaram a diminuir a previsão para o crescimento da economia neste ano, desde a contração de 3,54% calculada há uma semana até a queda de 3,60% prevista em uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, em meio ao agravamento da crise política do país.
Esta foi a nona vez consecutiva que os economistas consultados semanalmente pelo Banco Central elevaram a projeção para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. Os especialistas, no entanto, melhoraram a previsão para o crescimento da economia em 2017, para quando esperam uma contração de 0,44% frente à baixa de 0,50% que projetavam na semana passada.
Os dados figuram no Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central que inclui uma pesquisa com cem especialistas de entidades financeiras do setor privado sobre o rumo da economia do país.
O pessimismo dos economistas cresceu em meio à grave crise política. Se forem confirmadas as previsões dos economistas para 2016, o Brasil sofrerá uma contração econômica por dois anos seguidos pela primeira vez desde 1930. Isso devido ao fato do PIB ter contraído no ano passado 3,8%, seu pior resultado nos últimos 25 anos.
Quanto à inflação, os analistas melhoraram ligeiramente a previsão para este ano, que reduziram de 7,46%, calculada na semana passada, para 7,43% projetada na pesquisa divulgada hoje. Apesar de a inflação prevista melhorar com relação ao ano passado, quando o Brasil registrou um aumento dos preços de 10,67%, o índice ficará novamente acima da meta estabelecida pelo governo.
O Banco Central se impôs para este ano uma meta para a inflação de 4,50%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que estabelece o limite tolerado em 6,5% anual. Quanto à inflação de 2017, os analistas mantiveram a previsão em 6%, ou seja, abaixo do teto da meta.
Esta foi a nona vez consecutiva que os economistas consultados semanalmente pelo Banco Central elevaram a projeção para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. Os especialistas, no entanto, melhoraram a previsão para o crescimento da economia em 2017, para quando esperam uma contração de 0,44% frente à baixa de 0,50% que projetavam na semana passada.
Os dados figuram no Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central que inclui uma pesquisa com cem especialistas de entidades financeiras do setor privado sobre o rumo da economia do país.
O pessimismo dos economistas cresceu em meio à grave crise política. Se forem confirmadas as previsões dos economistas para 2016, o Brasil sofrerá uma contração econômica por dois anos seguidos pela primeira vez desde 1930. Isso devido ao fato do PIB ter contraído no ano passado 3,8%, seu pior resultado nos últimos 25 anos.
Quanto à inflação, os analistas melhoraram ligeiramente a previsão para este ano, que reduziram de 7,46%, calculada na semana passada, para 7,43% projetada na pesquisa divulgada hoje. Apesar de a inflação prevista melhorar com relação ao ano passado, quando o Brasil registrou um aumento dos preços de 10,67%, o índice ficará novamente acima da meta estabelecida pelo governo.
O Banco Central se impôs para este ano uma meta para a inflação de 4,50%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que estabelece o limite tolerado em 6,5% anual. Quanto à inflação de 2017, os analistas mantiveram a previsão em 6%, ou seja, abaixo do teto da meta.
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