Braço privado do BID vê oportunidades de investimento no Brasil
Nassau, 9 abr (EFE).- A Corporação Interamericana de Investimentos (CII), o braço para o setor privado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), reconheceu neste sábado os efeitos negativos da recessão no Brasil para a instituição, mas ressaltou que isso também "abre oportunidades de investimento".
"A realidade é que obviamente a contração da economia brasileira tem efeito real sobre nossa pasta, mas o que está acontecendo traz outras oportunidades de investimento em algum desses grupos que estarão se desintegrando ou vendendo ativos", declarou James Scriven, gerente da CII, em entrevista coletiva dentro da assembleia anual da instituição nas Bahamas.
"Cabe a possibilidade de ajudarmos outras companhias a comprar, não são todas más notícias", acrescentou.
Scriven ressaltou, no entanto, os efeitos negativos do rebaixamento creditício do Brasil sobre o BID, já que "temos exposição tanto por via soberana como pelo setor privado, razão pela qual nos afeta como instituição financeira".
A Standard & Poor's rebaixou em fevereiro a nota soberana do Brasil de "BB" para "BB+", com um panorama negativo, cinco meses após tirar o grau de investimento do país.
Por outro lado, o presidente da CII qualificou como "um novo começo" o que está ocorrendo na Argentina com a chegada do novo governo de Mauricio Macri.
Scriven visitou recentemente a Argentina com o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, e destacou que o banco multilateral se marcou como objetivo um aumento do financiamento pela parte pública e privada.
"Agora temos US$ 200 milhões investidos, uma porcentagem muito pequena para o que é a Argentina na região e sua importância", disse Scriven, de dupla nacionalidade britânico-argentina.
Entre as áreas prioritárias, citou o transporte, as energias renováveis, a agroindústria e o setor financeiro.
A CII, que foi formada formalmente no ano passado como resultado de uma reestruturação das janelas do setor privado do BID, conta com um capital inicial para financiamento de US$ 2,7 bilhões.
"A realidade é que obviamente a contração da economia brasileira tem efeito real sobre nossa pasta, mas o que está acontecendo traz outras oportunidades de investimento em algum desses grupos que estarão se desintegrando ou vendendo ativos", declarou James Scriven, gerente da CII, em entrevista coletiva dentro da assembleia anual da instituição nas Bahamas.
"Cabe a possibilidade de ajudarmos outras companhias a comprar, não são todas más notícias", acrescentou.
Scriven ressaltou, no entanto, os efeitos negativos do rebaixamento creditício do Brasil sobre o BID, já que "temos exposição tanto por via soberana como pelo setor privado, razão pela qual nos afeta como instituição financeira".
A Standard & Poor's rebaixou em fevereiro a nota soberana do Brasil de "BB" para "BB+", com um panorama negativo, cinco meses após tirar o grau de investimento do país.
Por outro lado, o presidente da CII qualificou como "um novo começo" o que está ocorrendo na Argentina com a chegada do novo governo de Mauricio Macri.
Scriven visitou recentemente a Argentina com o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, e destacou que o banco multilateral se marcou como objetivo um aumento do financiamento pela parte pública e privada.
"Agora temos US$ 200 milhões investidos, uma porcentagem muito pequena para o que é a Argentina na região e sua importância", disse Scriven, de dupla nacionalidade britânico-argentina.
Entre as áreas prioritárias, citou o transporte, as energias renováveis, a agroindústria e o setor financeiro.
A CII, que foi formada formalmente no ano passado como resultado de uma reestruturação das janelas do setor privado do BID, conta com um capital inicial para financiamento de US$ 2,7 bilhões.
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