FMI constata que recessão será "mais profunda" do que previsto no Brasil
Washington, 12 abr (EFE).- O Brasil está encaminhado a outro ano de recessão, com uma contração de 3,8% segundo as estimativas, disse nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI), que destacou que a recessão está sendo "mais profunda" do que previsto, mas apontou que uma vez que termine a "incerteza política", poderá voltar ao crescimento.
Em seu relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI também disse "que as incertezas domésticas seguem restringindo a capacidade do governo para formular e executar políticas" em referência à crise política que é vivida no país e que está dificultando a tomada de decisões.
"A recessão no Brasil é fruto de uma confluência de fatores: queda dos preços de matérias-primas e fraqueza da confiança que vem do atraso no ajuste fiscal", explicou Oya Celasun, chefe de estudos do Departamento de Pesquisa do Fundo, em entrevista coletiva.
Celasun indicou que "a incerteza política foi parte destes fatores, e, por último, se somou ao recente ajuste das condições financeiras".
"Uma vez que o ambiente político passar a um estado mais calmo, as autoridades encontrarão tempo e espaço para começar a implementar as reformas estruturais necessárias para voltar ao crescimento", acrescentou.
Por isso, em 2017 o organismo prevê que o Brasil saia dos número negativos, até um crescimento 0.
Enquanto isso, o emprego e as receitas efetivas sofrerão com a contração deste ano, disse o organismo econômico internacional.
Em seu relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", o FMI também disse "que as incertezas domésticas seguem restringindo a capacidade do governo para formular e executar políticas" em referência à crise política que é vivida no país e que está dificultando a tomada de decisões.
"A recessão no Brasil é fruto de uma confluência de fatores: queda dos preços de matérias-primas e fraqueza da confiança que vem do atraso no ajuste fiscal", explicou Oya Celasun, chefe de estudos do Departamento de Pesquisa do Fundo, em entrevista coletiva.
Celasun indicou que "a incerteza política foi parte destes fatores, e, por último, se somou ao recente ajuste das condições financeiras".
"Uma vez que o ambiente político passar a um estado mais calmo, as autoridades encontrarão tempo e espaço para começar a implementar as reformas estruturais necessárias para voltar ao crescimento", acrescentou.
Por isso, em 2017 o organismo prevê que o Brasil saia dos número negativos, até um crescimento 0.
Enquanto isso, o emprego e as receitas efetivas sofrerão com a contração deste ano, disse o organismo econômico internacional.
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