Presidente da Nissan diz que manipulação da Mitsubishi se limita ao Japão
Tóquio, 17 mai (EFE).- O presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, afirmou que a Mitsubishi, que ficará sob o controle de sua companhia após o escândalo de manipulação de dados de consumo de seus carros, assegurou que essa falsificação se limita ao mercado japonês.
"Abrimos o processo (de aquisição do conjunto de acionistas da Mitsubishi) com base nestas suspeitas", disse Ghosn em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal econômico "Nikkei".
No dia 12 de maio, as duas empresas anunciaram que a Nissan Motor compraria 34% das participações da Mitsubishi Motors e se transformaria em sua principal acionista.
Entre os primeiros objetivos deste acordo está, segundo Ghosn, uma mudança na imagem da Mitsubishi, que ficou abalada pelo escândalo de manipulação de dados de consumo.
"Vamos apoiá-los no que for possível para restabelecer a confiança dos consumidores. O que (Osamu Masuko, presidente da Mitsubishi) pedir, concederemos em qualidade de sócios", acrescentou Ghosn.
Em abril deste ano, a Mitsubishi admitiu ter manipulado os dados de consumo de combustível de 625 mil de seus carros vendidos no Japão (alguns dos quais foram fabricados para serem comercializados sob a marca Nissan) e, no curso de suas investigações posteriores, afirmou que essas práticas se estenderam para outros modelos.
À margem do escândalo, o presidente da aliança Nissan-Renault disse que vai colaborar com a Mitsubishi em áreas como compras e tecnologia (condução automática e baterias para carros elétricos) para consolidar os custos.
Ghosn insistiu na importância de que as três marcas conservem sua independência e que o acordo permita "que cada companhia consiga o máximo de seu potencial de crescimento e de lucro".
"Abrimos o processo (de aquisição do conjunto de acionistas da Mitsubishi) com base nestas suspeitas", disse Ghosn em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal econômico "Nikkei".
No dia 12 de maio, as duas empresas anunciaram que a Nissan Motor compraria 34% das participações da Mitsubishi Motors e se transformaria em sua principal acionista.
Entre os primeiros objetivos deste acordo está, segundo Ghosn, uma mudança na imagem da Mitsubishi, que ficou abalada pelo escândalo de manipulação de dados de consumo.
"Vamos apoiá-los no que for possível para restabelecer a confiança dos consumidores. O que (Osamu Masuko, presidente da Mitsubishi) pedir, concederemos em qualidade de sócios", acrescentou Ghosn.
Em abril deste ano, a Mitsubishi admitiu ter manipulado os dados de consumo de combustível de 625 mil de seus carros vendidos no Japão (alguns dos quais foram fabricados para serem comercializados sob a marca Nissan) e, no curso de suas investigações posteriores, afirmou que essas práticas se estenderam para outros modelos.
À margem do escândalo, o presidente da aliança Nissan-Renault disse que vai colaborar com a Mitsubishi em áreas como compras e tecnologia (condução automática e baterias para carros elétricos) para consolidar os custos.
Ghosn insistiu na importância de que as três marcas conservem sua independência e que o acordo permita "que cada companhia consiga o máximo de seu potencial de crescimento e de lucro".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.