Banco Central argentino define teto da inflação para 2017 em 17%
Buenos Aires, 26 set (EFE).- O presidente do Banco Central da República Argentina (BCRA), Federico Sturzenegger, anunciou nesta segunda-feira a intenção da instituição econômica de alcançar uma inflação de entre 12% e 17% durante o próximo ano.
No encontro para divulgar o "Regime de Metas de Inflação", que aconteceu em Buenos Aires, Sturzenegger ressaltou que este é "um compromisso" e "a prioridade central" do BCRA.
Esta redução da inflação ficaria rebaixada entre 8% e 12% em 2018 e alcançaria 5% em 2019, explicou o presidente da entidade monetária à imprensa.
Para Sturzenegger, não existe "uma fórmula mecânica" para alcançar a meta, mas "há um objetivo claro e instrumentos que se pode acomodar para cumprir dito objetivo".
Além disso, anunciou também que a partir de janeiro de 2017 serão publicados reportes semanais da taxa de política monetária para proporcionar "mais estabilidade" ao acompanhamento da economia argentina e que já não se basearão nas taxas das Letras do Banco Central (LEBAC), publicadas a cada 35 dias.
Sturzenegger esclareceu que o índice que define agora a política monetária é "o índice do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) que der a cobertura mais nacional que se tenha", que neste caso é o de inflação da Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) e que "cobre aproximadamente 40% do território".
"A desinflação é a receita mais conducente ao crescimento, não só para uma maior igualdade, mas porque permite um processo de adequação na economia", destacou o presidente do BCRA.
Durante a entrevista coletiva, o vice-presidente da entidade, Lucas Llach, acrescentou que, "à medida que a inflação vá descendo, a taxas de juros serão reduzidas".
Já no último dia 15 de setembro, o governo de Mauricio Macri, que tem como um dos principais objetivos diminuir a inflação, apresentou ao Congresso seu primeiro orçamento nacional, que contempla um crescimento econômico de 3,5% para 2017, uma projeção de inflação de 17% e um déficit fiscal de 4,2%.
Por enquanto, os preços ao consumidor na Argentina subiram 0,2% em agosto, quando comparado com julho, segundo o Indec.
O aumento esteve marcado pela decisão da Corte Suprema de Justiça de confirmar parcialmente a sentença judicial que declarava nulos os polêmicos aumentos nas tarifas de gás ditados pelo governo em abril.
Esta foi a quarta medição divulgada pelo Indec este ano, que tinha suspendido a apresentação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) depois da reforma implementada nas medições após a chegada de Macri à presidência em dezembro do ano passado.
De forma paralela aos dados oficiais, a oposição no Congresso divulga a cada mês uma medição do IPC, com base em cálculos de consultoras privadas.
O denominado "IPC Congresso" mediu para agosto um aumento da inflação de 0,5% com relação a julho e uma alta anualizada de 43,5%. EFE
cch/rsd
No encontro para divulgar o "Regime de Metas de Inflação", que aconteceu em Buenos Aires, Sturzenegger ressaltou que este é "um compromisso" e "a prioridade central" do BCRA.
Esta redução da inflação ficaria rebaixada entre 8% e 12% em 2018 e alcançaria 5% em 2019, explicou o presidente da entidade monetária à imprensa.
Para Sturzenegger, não existe "uma fórmula mecânica" para alcançar a meta, mas "há um objetivo claro e instrumentos que se pode acomodar para cumprir dito objetivo".
Além disso, anunciou também que a partir de janeiro de 2017 serão publicados reportes semanais da taxa de política monetária para proporcionar "mais estabilidade" ao acompanhamento da economia argentina e que já não se basearão nas taxas das Letras do Banco Central (LEBAC), publicadas a cada 35 dias.
Sturzenegger esclareceu que o índice que define agora a política monetária é "o índice do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) que der a cobertura mais nacional que se tenha", que neste caso é o de inflação da Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) e que "cobre aproximadamente 40% do território".
"A desinflação é a receita mais conducente ao crescimento, não só para uma maior igualdade, mas porque permite um processo de adequação na economia", destacou o presidente do BCRA.
Durante a entrevista coletiva, o vice-presidente da entidade, Lucas Llach, acrescentou que, "à medida que a inflação vá descendo, a taxas de juros serão reduzidas".
Já no último dia 15 de setembro, o governo de Mauricio Macri, que tem como um dos principais objetivos diminuir a inflação, apresentou ao Congresso seu primeiro orçamento nacional, que contempla um crescimento econômico de 3,5% para 2017, uma projeção de inflação de 17% e um déficit fiscal de 4,2%.
Por enquanto, os preços ao consumidor na Argentina subiram 0,2% em agosto, quando comparado com julho, segundo o Indec.
O aumento esteve marcado pela decisão da Corte Suprema de Justiça de confirmar parcialmente a sentença judicial que declarava nulos os polêmicos aumentos nas tarifas de gás ditados pelo governo em abril.
Esta foi a quarta medição divulgada pelo Indec este ano, que tinha suspendido a apresentação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) depois da reforma implementada nas medições após a chegada de Macri à presidência em dezembro do ano passado.
De forma paralela aos dados oficiais, a oposição no Congresso divulga a cada mês uma medição do IPC, com base em cálculos de consultoras privadas.
O denominado "IPC Congresso" mediu para agosto um aumento da inflação de 0,5% com relação a julho e uma alta anualizada de 43,5%. EFE
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