Dow Jones fecha em alta de 0,91%

Nova York, 30 set (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta sexta-feira em alta de 0,91%, impulsionado pelo bom desempenho do banco alemão Deutsche Bank.

Ao final do pregão, o principal indicador da Bolsa de Nova York ganhou 164,70 pontos, para 18.308,15. Já o seletivo S&P 500 subiu 0,80%, até 2.168,27, enquanto o índice composto da Nasdaq avançou 0,81%, para 5.312.

Os operadores no pregão nova-iorquino apostaram decididamente pelas compras na última sessão de setembro, na qual os olhares se voltaram para o Deutsche Bank, após ser divuldado que a instituição está perto de fechar um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

A solvência do Deutsche Bank se viu em interdição nos últimos dias por causa da multa de US$ 14 bilhões imposta pelas autoridades americanas por seu envolvimento nas hipotecas lixo.

As ações do banco alemão que cotam em Wall Street dispararam no fechamento em 14,02% na Bolsa de Nova York (NYSE), depois de terem desabado 6,67% na quinta-feira, em meio à grave crise enfrentada pelo primeiro banco privado da Alemanha.

Os investidores também estiveram atentos à evolução do preço do petróleo, que no caso do barril do Texas subiu 0,86% e terminou em Nova York em US$ 48,24, enquanto o Brent caiu 0,36% e fechou em US$ 49,06.

Quase todos os setores em Wall Street terminaram em alta, com destaque para o energético (0,99%), o financeiro (0,88%), o industrial (0,87%), o de saúde (0,84%), o tecnológico (0,64%) e o de matérias-primas (0,25%).

Wal-Mart (1,97%) liderou os lucros no Dow Jones, à frente de Chevron (1,63%), Pfizer (1,62%), Procter & Gamble (1,52%), Caterpillar (1,49%) e Goldman Sachs (1,46%).

Também subiram mais de um ponto percentual JP Morgan Chase (1,43%), Unitedhealth (1,21%), Walt Disney (1,15%), Intel (1,15%), American Express (1,06%) e Cisco Systems (1,05%) enquanto apenas Verizon fechou no vermelho (-0,29%).

Em outros mercados, a onça do ouro caía para US$ 1.320, enquanto a rentabilidade dos títulos da dívida pública americana com prazo de dez anos recuava até 1,596%.