Oposição venezuelana irá à OEA para pedir Carta Democrática Interamericana
Caracas, 21 out (EFE).- O presidente do parlamento venezuelano, Henry Ramos Allup, disse nesta sexta-feira que recorrerá junto a um grupo de deputados à Organização dos Estados Americanos (OEA) para solicitar a aplicação da Carta Democrática Interamericana à Venezuela.
"Vamos recorrer às instâncias internacionais. Estamos recorrendo a um órgão do qual a Venezuela faz parte, onde tem representação. A um órgão do qual nosso país faz parte por tratado internacional, que constitui normas supraconstitucionais inclusive", analisou o político opositor.
Ramos Allup detalhou que pedirão a ativação da carta pelo suposto rompimento da norma constitucional após a decisão do Poder Eleitoral de suspender o processo para ativar o referendo revogatório presidencial, ato que a oposição qualificou de "golpe de Estado".
O parlamentar disse em entrevista coletiva que, por recorrer à OEA, o governo os acusará de "traidores da pátria" e que, como alertaram anteriormente, o máximo tribunal desse país emitirá uma sentença para que percam a imunidade parlamentar, estabelecida na Constituição a todos os deputados.
"Que preparem as jaulas porque nos próximos dias, inclusive vamos ver se antecipamos a data, vamos viajar à Organização dos Estados Americanos", disse Ramos Allup.
No dia 31 de maio, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, invocou a ativação da Carta Democrática Interamericana à Venezuela, após a diretoria do parlamento venezuelano ter solicitado a medida por considerar que existe uma ruptura da ordem constitucional.
Após essa invocação, os 34 Estados-membros da organização discutiram um relatório apresentado por Almagro sobre a situação do país e, como resultado desta reunião, os países pediram o diálogo entre os dois setores políticos venezuelanos, governo e oposição.
Almagro afirmou em julho que a situação da Venezuela se encontra em processo de avaliação coletiva entre os países-membros da organização.
"Vamos recorrer às instâncias internacionais. Estamos recorrendo a um órgão do qual a Venezuela faz parte, onde tem representação. A um órgão do qual nosso país faz parte por tratado internacional, que constitui normas supraconstitucionais inclusive", analisou o político opositor.
Ramos Allup detalhou que pedirão a ativação da carta pelo suposto rompimento da norma constitucional após a decisão do Poder Eleitoral de suspender o processo para ativar o referendo revogatório presidencial, ato que a oposição qualificou de "golpe de Estado".
O parlamentar disse em entrevista coletiva que, por recorrer à OEA, o governo os acusará de "traidores da pátria" e que, como alertaram anteriormente, o máximo tribunal desse país emitirá uma sentença para que percam a imunidade parlamentar, estabelecida na Constituição a todos os deputados.
"Que preparem as jaulas porque nos próximos dias, inclusive vamos ver se antecipamos a data, vamos viajar à Organização dos Estados Americanos", disse Ramos Allup.
No dia 31 de maio, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, invocou a ativação da Carta Democrática Interamericana à Venezuela, após a diretoria do parlamento venezuelano ter solicitado a medida por considerar que existe uma ruptura da ordem constitucional.
Após essa invocação, os 34 Estados-membros da organização discutiram um relatório apresentado por Almagro sobre a situação do país e, como resultado desta reunião, os países pediram o diálogo entre os dois setores políticos venezuelanos, governo e oposição.
Almagro afirmou em julho que a situação da Venezuela se encontra em processo de avaliação coletiva entre os países-membros da organização.
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