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Economia do Uruguai cresce 1,5% em 2016

23/03/2017 20h23

Montevidéu, 23 mar (EFE).- A economia do Uruguai acumulou um crescimento de 1,5% durante 2016 com relação ao ano anterior, quando registrou uma expansão de 1%, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central do Uruguai (BCU).

O documento destaca que a atividade econômica começou a se recuperar a partir do segundo trimestre de 2016 e que foi observado um maior dinamismo no quarto, quando o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou uma taxa de crescimento anualizada de 3,4%.

A expansão da economia se explica pelas taxas anuais positivas na maioria dos setores, com destaque para o crescimento em transporte, armazenamento e comunicações (6,5%) e no fornecimento de eletricidade, gás e água (15,6%) em relação ao ano anterior.

Por outro lado, entre os setores que registraram quedas no nível de atividade se encontram a construção, que caiu 3,9% e comércio, reparos, restaurantes e hotéis, que teve queda de 1,6%.

Do ponto de vista dos gastos, o consumo final apresentou um aumento de 0,8% enquanto "a formação de capital bruto em 2016 foi 0,7% superior à do ano anterior, devido ao crescimento da formação bruta de capital fixo (0,9%)", segundo o relatório.

Atendendo ao setor investidor, o aumento na formação bruta de capital fixo respondeu ao aumento do investimento público, enquanto no setor privado se observou uma diminuição nesta variável pelo menor investimento em obras de construção e em maquinaria e equipamento, "que foi parcialmente compensada pelas despesas de investimento na exploração de hidrocarbonetos".

Já as exportações de bens e serviços apresentaram, na comparação anualizada, uma diminuição de 1,4% enquanto as importações caíram 2,9% no mesmo período.

No total, o PIB subiu para US$ 55,266 bilhões em 2016, com uma participação de 38,7% do agregado de "outras atividades".

Este setor foi seguido pelo de comércio, reparos, restaurantes e hotéis (13%), e as indústrias manufatureiras (12,7%).

A menor participação deste ano ficou com os setores de fornecimento de eletricidade, gás e água (2,7%), transporte, armazenamento e comunicações (5,2%) e as atividades primárias (6,5%).