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Samsung procura com novo Galaxy S8 apagar o fiasco econômico do Note 7

28/03/2017 08h57

Seul, 28 mar (EFE).- A Samsung Electronics apresenta na quarta-feira seu novo telefone de alto desempenho, o Galaxy 8, com o qual espera apagar o fiasco do Galaxy Note 7, cuja produção foi suspensa por problemas no aparelho, o que danificou a reputação e as finanças da empresa sul-coreana.

Sobre o aspecto do novo modelo, que será revelado ao mundo em Londres e Nova York, só se sabe que terá uma tela sem moldura, pelo o que foi possível ver em uma sugestiva propaganda publicitária.

Além de outras possíveis melhoras no design -especialmente no que se refere à bateria, causa dos incêndios do Note 7- a maioria de analistas acredita que o hardware voltará a situar a Samsung como o fabricante dos celulares mais sofisticados do mundo, junto com a Apple.

No plano do software, só se sabe que virá acompanhado de um programa de inteligência artificial que funciona como assistente de voz e responde ao nome de Bixby, algo que gera algumas dúvidas entre os analista dado o menor número de sucessos que a companhia colheu neste terreno.

Mesmo assim, as expectativas para a Samsung Electronics por causa do lançamento são positivas, especialmente por fatores que não têm a ver com o telefone em si.

O primeiro é que a empresa vem dependendo em menor medida de seu ramo de telefonia e mais do de semicondutores, um produto do qual é o maior fabricante mundial.

Graças ao bom rendimento de suas operações fabricando chips, muitos esperam que a Samsung Electronics alcance um lucro operacional recorde de 9 trilhões de wons (7,4 bilhões de euros) em janeiro-março.

Outro elemento a levar em conta é que o faturamento de sua divisão de telefonia reduziu muito sua dependência de vendas de celulares de alto desempenho, que quase não representaram 30% do total em janeiro-março, segundo as últimas estimativas.

Obviamente espera-se que as vendas de seus celulares mais sofisticados aumente se o S8 tiver o êxito que promete, embora dificilmente chegará a representar 75% do total, como era o caso da Samsung em 2013.