FMI bloqueia acesso do Talibã a cerca de US$ 400 milhões
"Há uma falta de clareza dentro da comunidade internacional em relação ao reconhecimento de um governo no Afeganistão. Como resultado, o país não é elegível para DES (Direito Especial de Saque) ou outros recursos do FMI", declarou um porta-voz do Fundo em comunicado.
A organização liderada por Kristalina Georgieva aprovou no início deste mês uma nova alocação de DES - a moeda doméstica do FMI - equivalente a US$ 650 bilhões para ajudar a enfrentar a crise econômica causada pela pandemia nos países em desenvolvimento.
Está previsto que os novos DES sejam distribuídos entre os países de acordo com sua participação na agência a partir do final de agosto. Aproximadamente US$ 275 bilhões - cerca de 193 bilhões de DES - da nova alocação serão destinados a países emergentes e em desenvolvimento, incluindo nações de baixa renda. É o caso do Afeganistão, uma das nações mais pobres do mundo e que foi atingida por 40 anos de conflito armado.
O FMI deveria dar acesso a essa verba ao Afeganistão na próxima semana, mas a pressão dos EUA, o maior acionista do Fundo, e da comunidade internacional levou a instituição a bloquear a alocação para o Talibã, agora no poder.
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