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Ministro de Minas e Energia se diz satisfeito com megaleilão: "Sucesso"

"Estamos no caminho certo. Os leilões são motivo de orgulho", disse Bento Albuquerque - Pedro Ladeira/Folhapress
"Estamos no caminho certo. Os leilões são motivo de orgulho", disse Bento Albuquerque Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Fernanda Nunes, Denise Luna e Mariana Durão

Rio

06/11/2019 14h15

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, classificaram o megaleilão de pré-sal desta quarta-feira, 6, como um "sucesso", embora a Petrobras tenha ficado praticamente sem concorrência. Além da Petrobras, apenas as chinesas CNOOC e CNDOC apresentaram propostas, com participações de 5% cada uma no consórcio liderado pela estatal.

Dos R$ 106 bilhões de bônus de assinatura definido para as quatro áreas em edital, a Petrobras vai pagar quase a totalidade dos R$ 69,9 bilhões, o equivalente a 66% do total.

"O dia é marcante, simbólico e de muito sucesso. O valor arrecadado em leilão no ano já soma R$ 79 bilhões. O bônus pago até hoje corresponde a 40% do total pago no mundo. Estamos no caminho certo. Os leilões são motivo de orgulho", disse o ministro Bento Albuquerque.

Albuquerque destacou a complexidade regulatória do leilão e argumentou que o valor total pago em bônus, o maior já registrado no mundo, demonstra que o "governo está no caminho certo" e tomou as medidas corretas para viabilizar a licitação.

O diretor-geral da ANP ainda acrescentou que a realização da concorrência vai contribuir para destravar investimentos, gerar empregos e renda.

Apesar de classificar o resultado como exitoso, o ministro de Minas e Energia informou que poderá rever a metodologia de licitações futuras. Mas isso só vai acontecer após a licitação da quinta-feira, 7, a 6ª Rodada de Partilha, também de pré-sal.