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Empregados da Petrobras em greve não atendem chamado para assinar rescisão

Refinaria da Petrobras em Cubatão (SP) - Paulo Whitaker
Refinaria da Petrobras em Cubatão (SP) Imagem: Paulo Whitaker

Fernanda Nunes

Rio

15/02/2020 08h36Atualizada em 15/02/2020 16h38

Em greve, empregados da Araucária Nitrogenados (Ansa), em processo de desligamento pela Petrobras, participaram de uma manifestação ontem pela manhã durante a qual queimaram telegramas enviados pela estatal. Eles foram convocados a comparecer em hotéis para assinar as rescisões dos seus contratos de trabalho.

Ao todo, a Ansa possui 396 funcionários diretos. Segundo Gerson Castellano, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade que lidera a paralisação, cerca de 80 pessoas permanecem trabalhando, alguns deles no processo de "hibernação" da Ansa.

"A gente entende que essa convocação dos empregados é uma pressão para acabar com a greve", avalia Castellano.

No plano de desligamento, a Petrobras prevê três etapas de demissão - neste mês, em março e em abril. Mas, segundo o diretor da FUP, o departamento jurídico da federação sugeriu aos trabalhadores que não assinem a rescisão porque, em greve, eles estão com os contratos suspensos.

Castellano destacou ainda que, dessa vez, a Petrobras optou por marcar com os funcionários para oficializar as demissões em hotéis da cidade e não no sindicato, como acontece tradicionalmente.

Procurada, a Petrobras não se manifestou até a noite desta sexta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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