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Ovos de Páscoa devem passar mais tempo nas prateleiras dos mercados

Venda de ovos de páscoa em supermercado de São Paulo em março de 2018 - Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Venda de ovos de páscoa em supermercado de São Paulo em março de 2018 Imagem: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Talita Nascimento

São Paulo

13/04/2020 15h54

As indústrias de chocolate, representadas pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) decidiram prorrogar o tempo de permanência dos produtos de Páscoa nos pontos de venda até o dia 30 de abril.

O presidente da Abicab, Ubiracy Fonseca, diz que a adesão à campanha é opcional e que cada supermercado ou ponto de venda terá autonomia para decidir por quanto tempo os produtos ficarão disponíveis. "Há redes que já deixavam os ovos disponíveis por mais tempo após o fim de semana da Páscoa. Haverá liberdade para aderir ou não."

Os ovos de páscoa e produtos de chocolate do gênero costumam ir aos supermercados em consignação. Logo, quando não são vendidos, retornam às fábricas para serem destruídos. Assim, o prejuízo de uma Páscoa mal sucedida para as indústrias do ramo seria grande. "Prejuízo, sem dúvida. Essa é a característica dos produtos sazonais", comenta Fonseca.

Ainda não há estimativas de quanto se deixou de vender nesta Páscoa.

Segundo Fonseca, os mais prejudicados foram os pontos de vendas de shoppings: "Há supermercados que até acabaram com os estoques, mas os que têm lojas em shoppings podem ter sido mais afetados", diz.

A Abicab e a Abras também estão lançando a segunda etapa da campanha #VaiterPáscoa, criada pela agência NBS, para informar aos consumidores sobre o prazo de disponibilidade dos produtos nos pontos de venda, com ações nas redes sociais e também nos supermercados e lojas.