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Doria: Sempre que governo agir na direção de desestatizar, terá apoio de SP

Governador de São Paulo se mostrou a favor das privatizações pretendidas pelo governo federal - ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Governador de São Paulo se mostrou a favor das privatizações pretendidas pelo governo federal Imagem: ANTONIO MOLINA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Pedro Caramuru

São Paulo

02/09/2020 13h40

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou hoje que a agenda de desestatização do governo federal "não foi bem no ano passado" e disse que sempre que o Executivo nacional agir na direção da desestatização, terá o apoio do governo de São Paulo. No estado, entre os projetos de infraestrutura que podem ser passados à iniciativa privada estão aeroportos e rodovias estaduais, além do Porto de Santos, atualmente sob controle do governo federal.

"Estamos retomando obras da linha 6 laranja do Metrô graças à parceria público-privada", disse Doria durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista em São Paulo.

Segundo o governador, o país precisa de uma reforma administrativa e, na sequência, da reforma tributária, além de acelerar a agenda de desestatização para superar a crise econômica causadas pela pandemia do novo coronavírus.

Doria disse que "o pior PIB da história do Brasil" deve fazer com que o Ministério da Economia e os estados planejem adequadamente a retomada econômica, a geração de emprego e a nova trajetória da economia do Brasil.

"Maus governos se contaminam com gastos indiscriminados, emitem moeda indiscriminadamente, aumentam a dívida pública, fazem pedaladas fiscais, aceitam e promovem a corrupção e promovem cabides de empregos", concluiu Doria.

Reforma administrativa paulista

De acordo com Doria, a proposta de reforma administrativa estadual, encaminhada à Assembleia Legislativa, irá permitir o equilíbrio fiscal, a manutenção dos serviços públicos, assistência aos mais pobres e a atratividade de investidores nacionais e internacionais.

A proposta prevê a extinção de órgãos estaduais e adequações orçamentárias das universidades.