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Confiança de empresário cai ao menor nível desde setembro, diz FecomercioSP

A queda também foi recorde no Índice de Expansão do Comércio (IEC), que mede a propensão do empresariado a investir - Getty Images
A queda também foi recorde no Índice de Expansão do Comércio (IEC), que mede a propensão do empresariado a investir Imagem: Getty Images

Sofia Aguiar

São Paulo

29/04/2021 14h22

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 9% em abril e atingiu o menor patamar desde setembro de 2020, aos 89,6 pontos. A queda também foi recorde no Índice de Expansão do Comércio (IEC), que mede a propensão do empresariado a investir, que registrou baixa de 7,6%, aos 84,6 pontos, o menor nível em sete meses.

Os três indicadores que compõem o ICEC também sofreram forte queda em abril. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que pergunta ao empresariado sobre a situação momentânea em relação à economia, sofreu retração de 10,3% e atualmente está nos 60,9 pontos. Na comparação com abril de 2020, o número é 39,6% menor.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), por sua vez, caiu 10,6% em relação a março para 125,4, o menor desempenho desde setembro passado.

O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) seguiu a tendência e ampliou a queda do mês passado ao retrair 5,4%, fechando abril com 82,5 pontos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o decréscimo foi de 18,2%.

Empregos e investimentos

A queda expressiva do IEC foi puxada pelas retrações da Expectativas para Contratação de Funcionários (ECF) e do Nível de Investimento (NIE) dos negócios.

De acordo com o levantamento, os índices apresentaram baixas de 8% e 7%, respectivamente.

Na avaliação da FecomercioSP, a pesquisa reflete um momento crítico em que as empresas estão refazendo os planos para o longo do ano.

Os resultados negativos apresentam um contexto de deterioração das expectativas dos empresários e dos consumidores, em que qualquer investimento esbarra na imprevisibilidade da situação do País.