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Crise hídrica se arrasta e deve perdurar até novembro, diz presidente da Petrobras

26.set.2018 - O general Joaquim Silva e Luna destacou que a companhia ampliou a capacidade instalada e de entrega de gás - Kleyton Amorim/UOL
26.set.2018 - O general Joaquim Silva e Luna destacou que a companhia ampliou a capacidade instalada e de entrega de gás Imagem: Kleyton Amorim/UOL

Célia Froufe e Denise Luna

Brasília e Rio

14/09/2021 13h33Atualizada em 14/09/2021 19h51

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse hoje que a crise hídrica, com a consequência de uma crise energética, já se arrasta "há algum tempo" e deve perdurar até novembro. "Estamos necessitando de várias mãos para encontrar um caminho", afirmou durante debate que ocorre no plenário da Câmara dos Deputados.

Ele destacou que a companhia ampliou a capacidade instalada e de entrega de gás de 2 GW para 8 GW. "Nosso comprometimento é com a situação que vivemos nesse momento", afirmou, repetindo que a estatal é controlada por vários setores.

O general comentou há um contrato com a térmica de Linhares (ES) até 2025 e que a Petrobras vai cumprir com o fornecimento o gás.

Ele disse que a térmica Norte Fluminense tinha problema, mas voltou a funcionar de forma plena hoje, que a Térmica Santa Cruz está em manutenção programada, mas que volta a operar em 30 de setembro, e que a companhia atende hoje quase toda a demanda de gás no Nordeste.

O presidente da Petrobras também previu que, em outubro, estará com operações em 100%, além de citar a situação da produção em vários outros estados questionados pelos parlamentares.