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Hapvida tem lucro líquido de R$ 200,2 mi no 4º trimestre; alta de 112,4%

Hapvida - Divulgação
Hapvida Imagem: Divulgação

Camila Vech, especial para o Broadcast

São Paulo

23/03/2022 19h08Atualizada em 23/03/2022 20h45

A Hapvida, operadora de planos de saúde, registrou lucro líquido de R$ 200,2 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 112,4% ante o mesmo período de 2020. Já o lucro líquido ajustado acumulou R$ 347,1 milhões de outubro a dezembro, avanço de 51,5% sobre um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 388,4 milhões, recuo de 10,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2020. Já o Ebitda Ex-ILP teve queda de 8,8%, saindo de R$ 431,8 milhões no quarto trimestre de 2020 para R$ 394 milhões no mesmo período de 2021.

Por outro lado, a receita líquida do Hapvida atingiu R$ 2,6 bilhões no intervalo entre outubro e dezembro, alta anual de 14,3%. A sinistralidade caixa atingiu 64,9% no trimestre, representando aumento de 5,4 pontos porcentuais em relação ao mesmo período em 2020. A sinistralidade total atingiu 67,2%, crescimento de 0,7 pontos porcentuais.

O número de beneficiários de planos de saúde ao fim do trimestre apresentou crescimento de 14,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando 4.278 milhões, resultado influenciado pela entrada por meio de aquisições (M&A):

  • 21 mil beneficiários de Samedh e Plamheg (1 mil em planos individuais e 20 mil em planos coletivos)
  • 284 mil beneficiários da Promed (3 mil em planos individuais e 281 mil em planos coletivos)
  • 142 mil beneficiários da Premium (8 mil em planos individuais e 134 mil em planos coletivos).

Na composição do crescimento de vidas ao final do quarto trimestre, as adições orgânicas somaram 408 mil vidas e os cancelamentos totalizaram 394 mil vidas, representando uma adição líquida orgânica de 14 mil vidas. Duas aquisições já anunciadas, HB e Smile Saúde, que ainda aguardam o cumprimento de condições precedentes, totalizam 209 mil beneficiários.

A empresa encerrou o trimestre com 3.028 leitos hospitalares operacionais, o que representa uma redução de 212 leitos na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior e aumento de 40 leitos em relação ao terceiro trimestre de 2021. Ao fim do ano, restavam apenas seis leitos destinados ao tratamento da covid-19, aumento de 2 leitos na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Segundo a companhia, já nos primeiros meses de 2022, foram adicionados 50 leitos em virtude da disseminação da variante Ômicron no Brasil juntamente com a Influenza H3N2.

Ao fim do quarto trimestre, o resultado financeiro líquido totalizou uma despesa líquida de R$ 21,7 milhões em comparação a uma despesa líquida de R$ 30 milhões no mesmo período de 2020.

A companhia apresentou saldo de dívida de R$5,6 bilhões composto, majoritariamente, pela captação da 2ª debênture e do 1º CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), bem como um saldo de dívida remanescente proveniente do balanço das empresas adquiridas de R$ 42,1 milhões.

Incluindo o saldo de "Outras contas a pagar" de empresas adquiridas e os saldos de Instrumentos financeiros derivativos, a dívida bruta totalizou R$ 6,2 bilhões. O índice de dívida financeira líquida/Ebitda no trimestre foi de -0,8x em função da posição de caixa de R$7,5 bilhões.