IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Sinal de alerta: 10 sintomas de que sua vida financeira não anda bem

29/04/2014 10h06

SÃO PAULO - Uma pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) revelou que, em março deste ano, 1,74 milhão de famílias paulistanas adquiriram algum tipo de dívida.

O cartão de crédito foi apontado por 74,2% das famílias endividadas como um dos principais tipos de dívida, seguido pelos carnês, para 17,5% dos entrevistados, e financiamento de carro, para 14%. 

“É importante fazer um diagnóstico e ter o controle das suas dívidas. Se o endividamento for alto, é preciso rever suas contas para não pagar muito juros. Na maioria dos casos, vale economizar por um tempo e comprar à vista depois”, afirma Wilson Justo, diretor de marketing e relacionamento com o cliente da Sorocred, empresa especializada em produtos e serviços, entre eles cartões, linhas de crédito, investimentos e seguros.

Para saber se você está entrando no grupo dos endividados ou se já faz parte dele, confira 10 dicas que podem ser considerados fortes sinais de alerta. Vale lembrar que o endividado, diferentemente do inadimplente, não tem contas em atraso, mas tem dívidas programadas.  

  1. Você faz promessas de redução de gastos mesmo com um comportamento de compras pouco controlado;
  2. Pequenos deslizes no controle do orçamento deixam de ser pequenos;
  3.   A somatória das despesas fixas ultrapassam 70% do salário líquido;
  4.   O limite do cartão de crédito passa a ser insuficiente para as compras, pois está tomado com compras parceladas;
  5.   Você passa a atuar com mais um cartão de crédito e utiliza linhas de crédito complementares, como o cheque especial, para passar o mês;
  6. Você começa a pagar dívidas com atraso e entra no rotativo do cartão de crédito;
  7. Inicia processos de renegociação de dívidas;
  8. Interrompe pagamentos de renegociações;
  9. Tem que privilegiar pagamentos de contas mais importantes, como aluguel, escola e contas de consumo;
  10. É obrigado e se desfazer de bens quitados, por valores menores que os de mercado, para saldar dívidas.