10 dicas valiosas para quem vai comprar dólar para viajar nas férias
SÃO PAULO – Ultimamente, o dólar vem sofrendo fortes oscilações; em junho deste ano, o dólar estava fechando com a cotação de R$ 2,19 e em menos de cinco meses, a moeda americana passou a valer R$ 2,50.
Além disso, especialistas estão divididos sobre que rumo a cotação deve seguir, sendo que enquanto alguns especialistas falam que a moeda poderá bater R$ 2,70, outros dizem que até o final do ano poderá chegar a R$ 2,30.
O sobe e desce da moeda não é só prejudicial para a economia do Brasil como um todo, como também atrapalha os consumidores. Os viajantes que irão para fora do País, por exemplo, estão completamente perdidos: comprar agora ou torcer para que a cotação fique mais baixa até o final do ano?
Segundo o gerente de câmbio turismo da TOV Corretora, Andrea Carvalho, essa dúvida atinge nove em cada 10 viajantes. “Infelizmente, todos os dias observamos o viajante pagando mais caro, por não pesquisar a melhor cotação”, explica.
Confira dez dicas para quem vai viajar e precisa comprar dólar:
1- Faça o planejamento financeiro da viagem. Ou seja, saiba quanto gastará em média por dia, no total e coloque um teto de gastos para excedentes;
2- Compre moeda em espécie ou coloque crédito no cartão pré-pago ao poucos, assim é possível conseguir um bom preço médio. "Não será a pior cotação, nem a melhor", afirma;
3- Procure acompanhar o mercado diariamente para compra de volumes maiores nos momentos de grandes quedas da cotação;
4- Adquirir cartão pré-pago, ainda que seja para um valor pequeno, trará conforto e segurança contra roubos. Além disso, possui taxas sempre melhores que as do cartão de crédito;
5- Tenha sempre em mãos o endereço da loja virtual de câmbio de uma instituição idônea, para recargas do cartão pré-pago. Se necessário, peça em loja virtual, após confirmados os pagamentos em reais, são rapidamente atendidos em até 48 horas. Verifique o prazo de recarga com a instituição escolhida;
6- Evite usar o cartão de crédito devido a oscilação do mercado. Além do cartão sempre possuir as cotações mais altas é possível ter uma surpresa desagradável no fechamento da fatura se a moeda oscilar muito;
7- Valores equivalentes a R$ 10.000,00 em moeda estrangeira, devem ser declarados. Caso contrário o viajante poderá ter sérios problemas com a Receita Federal;
8- Evite transitar com valores altos para não correr o risco de perdas, roubos e furtos;
9- Compare preços em diversas instituições. A diferença entre elas pode ser maior do que 5%.
10- No retorno, havendo sobras, aconselhável não revender os créditos no cartão pré-pago, caso tenha nova viagem programada nos próximos 6 meses. Se a próxima viagem for depois de 6 meses é aconselhável vender para a instituição onde foi adquirido e evitar tarifas de manutenção cobrada pelas administradoras.
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