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35 ações caem mais de 10% em agosto e só 8 se salvam; veja os destaques

31/08/2015 17h21

SÃO PAULO - Agosto marcou o pior mês do Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) desde o ano passado, com queda de 8,33%. O cenário negativo levou 35 ações do índice a encerrarem o período em baixa superior a 10%, enquanto somente 8 registraram alta nesta sessão.

Dessas, quatro conseguiram subir mais de 10%, sendo elas: Marfrig (MRFG3), com alta de 20,53%, a R$ 6,40; Cia Hering (HGTX3), com valorização de 17,50%, a R$ 13,90; Fibria (FIBR3), que ganhou 12,47%, a R$ 51,22; e Braskem (BRKM5), com avanço de 12,20%, a R

Dessas, quatro conseguiram subir mais de 10%, sendo elas: Marfrig (MRFG3), com alta de 20,53%, a R$ 6,40; Cia Hering (HGTX3), com valorização de 17,50%, a R$ 13,90; Fibria (FIBR3), que ganhou 12,47%, a R$ 51,22; e Braskem (BRKM5), com avanço de 12,20%, a R$ 14,07. 

nbsp;14,07. 

Na ponta negativa, a problemática Oi (OIBR4) caiu 42,77%, a R$ 2,77, e liderou com folga o movimento de baixa no mês, seguida por Gol (GOLL4), que perdeu 26,76%, a R$ 4,16, e Usiminas (USIM5), com queda de 24,17%, a R$ 2,98.

As duas últimas empresas, aliás, foram fortemente impactadas pela desaceleração macroeconômica. Sobre a companhia de aviação ainda pesa o dólar e o petróleo mais altos, que encarecem seu endividamento e tornam seus custos maiores. 

No setor de siderurgia, as ações da CSN (CSNA3) perderam 19,17% no mês, a R$ 3,50; as da Gerdau (GGBR4) caíram 10,08%, a R$ 5,25, e as da Metalúrgica Gerdau (GOAU4) se desvalorizaram 13,33%, a R$ 3,01.

Vale mencionar que Gerdau se descolou um pouco das demais dado que sua forte exposição aos Estados Unidos ajuda a amenizar os efeitos da fraca demanda interna.

As ações que se salvaram

Entre as poucas ações que subiram nesse mês estão as de empresas com as receitas expostas ao dólar, beneficiadas pela escalada da moeda americana.

São elas, Fibria e Suzano (SUZB5), que subiu 4,71%, a R$ 17,58. Já a fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3) não conseguiu sustentar os ganhos e teve queda no mês de 3,68%, a R$ 22,98.

Além delas, merece menção a mineradora Vale (VALE3), que subiu 0,28%, a R$ 17,92, e VALE5, que perdeu 3,41%, a R$ 14,15. A empresa conseguiu se desvencilhar do sentimento negativo do mercado em meio à alta do minério de ferro no período. A commodity cotada no Porto de Qingdao, na China, subiu 5,21% em agosto, para US$ 56,21 a tonelada.