É possível lucrar muito mais que a poupança no curto prazo e "sem esforço"
SÃO PAULO – “A poupança não compensa nem no prazo curtíssimo. O investidor nem precisa se esforçar muito para conseguir uma rentabilidade interessante”, afirma Jailon Giacomelli, CFP, planejador financeiro certificado pelo IBCPF da assessoria de investimentos Par Mais. Mesmo levando em conta a maior alíquota de imposto de renda, quando o investimento tem um prazo de menos de seis meses, que é de 22,5%, a poupança ainda é um investimento ruim, destaca o especialista.
De acordo com cálculos do planejador financeiro, considerando a Selic a 14,25% e a rentabilidade da poupança de 7% ao ano e um investimento de R$ 100 mil, em um prazo de seis meses o investidor consegue lucrar muito mais com um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que renda até mesmo 95% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
No caso do CDB, o dinheiro acumulado total seria de R$ 105 mil, contra R$ 103,4 mil da poupança. A simulação considera uma rentabilidade relativamente baixa para o CDB e o pior prazo de investimento, o que mostra que não é necessário esforço por parte do investidor para conseguir uma rentabilidade superior a oferecida pelo investimento mais popular do país.
Vale lembrar que o CDB e a poupança possuem a mesma garantia, que é do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira.
O especialista ainda destaca outra oportunidade de investimento para o investidor é o título Tesouro IPCA+ do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal. Esse título remunera, atualmente, ao investidor, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mais uma rentabilidade real na casa de 7,3%.
“Vale sempre reforçar que o Tesouro Direto é o investimento mais seguro do país, mesmo em momentos de instabilidade econômica. O risco dessa aplicação é muito próximo de zero”, atesta Jailon.
“O momento atual de investimento é um momento de ouro. Ano passado tive um cliente que conseguiu antecipar sua independência financeira por conseguir uma rentabilidade muito alta no Tesouro Direto, que é bastante seguro”, relata o especialista.
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