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5 passos para sair do buraco, segundo especialista em coaching

27/06/2016 09h21

Quando chegamos à situação de desespero com as finanças – seja por uma experiência que deu errado, desemprego sem reservas de emergência ou gastos inesperados – a sensação de “fundo do poço” é extremamente prejudicial ao processo de dar a volta por cima e retomar a saúde financeira.

Nesse momento, é preciso tentar manter as rédeas da situação e entender quais as consequências que o ocorrido criou. “Às vezes, o problema já criou desdobramentos psicológicos e é preciso acompanhar com profissionais específicos”, explica o coach Alexandre Miraldo, que desenvolveu um método de treinamento de pessoas que buscam retomar seu crescimento pessoal e profissional.

“Mas caso esteja com a cabeça em ordem, o coaching é uma boa maneira de organizar planos e chegar aos resultados esperados”, disse o especialista ao InfoMoney.

De acordo com ele, a partir do momento que se percebe que o método de coaching “não é um milagre”, há alguns passos essenciais do treinamento que ajudam seus clientes a retomar a caminhada para o sucesso rapidamente. Confira:

1. Aceitação

De início, é essencial treinar o pensamento para que os problemas não dominem a sua mente. “É necessário sair do estado de aprisionamento: quando a pessoa está com uma dificuldade ela fica olhando somente essa situação, não consegue enxergar uma solução nova e foca apenas nas que já conhece. O problema é que essa solução conhecida muitas vezes não é eficaz”, comenta Alexandre.

Permita-se explorar a situação.

2. Plano de ação

Ainda não é a hora de estabelecer metas, mas sim continuar dando passos. Independentemente do resultado, é importante sair da estagnação e caminhar, “até para ficar bem emocionalmente”, comenta o coach. “Assim, enxerga-se a luz no fim do túnel, que é importante para mostrar um direcionamento”.

3. Inspiração no passado

Uma das melhores maneiras de voltar a sentir-se capaz é lembrar de um momento em que se superou algum trauma. “Mesmo que seja uma situação completamente diferente da atual, a pessoa deve resgatar experiências já vividas para que se sinta empoderada. Assim, sente-se capaz de sair do estado de anestesia”.

É nesse momento que se começa a imaginar saídas possíveis para o problema.

4. Valorização

Cada pequena conquista deve ser valorizada e comemorada. Esse é um recurso que ajuda na construção dos primeiros rascunhos dos objetivos mais concretos. “É uma motivação que precisa vir de dentro da pessoa. Nessa fase começa-se a prestar atenção no planejamento, cronograma, estratégia, indicadores, métricas, monitoramentos para situações específicas, enfim, métodos para chegar aos objetivos”, explica.

5. Acabamento

Estabelecidos os objetivos, ajusta-se as próximas fases até que seja possível atingi-los. Sabendo aonde quer chegar e se vale a pena estar nesse lugar, a pessoa tem as ferramentas para sair do aprisionamento e continuar crescendo.