E-mail confidencial do Facebook compara programa de Trump a "espantalho"
SÃO PAULO - Um jornalista do Buzzfeed teve acesso por engano a um e-mail interno do Facebook a respeito de registros de muçulmanos nos EUA - proposta embasada em comentários de Donald Trump sobre a qual a companhia ainda não havia se posicionado. Na mensagem, a ideia atribuída ao presidente eleito foi comparada a um "espantalho".
O repórter havia enviado uma solicitação à companhia para que se posicionasse a respeito da possível medida de Trump. Cerca de 60 profissionais de grandes companhias de tecnologia assinaram um documento garantindo que não participariam da criação de um possível registro e colocando-se "em solidariedade a Americanos muçulmanos, imigrantes e todas as pessoas cujas vidas e bem-estar estão ameaçados pela proposta de coleta de dados da próxima administração".
Sem perceber, a assessoria de imprensa encaminhou como resposta um e-mail interno da companhia. O texto continha a mensagem "ficarei feliz em dizer a ela informalmente sobre por que isso é atacar um espantalho. Também escutei que ela pode ou não escrever um artigo adicional dependendo da resposta que receber das companhias. Então acredito que não dar nenhum posicionamento oficial é o que deve ser feito".
Propostas anti-imigração formaram boa parte da base das propostas feitas pelo bilionário em campanha para a presidência. Desde a eleição, ele falou diversas vezes sobre registrar muçulmanos. Em novembro, a secretária de estado do Kansas disse à Reuters que a administração considera reviver sistema de registro de entrada e saída do país, criado por George w. Bush em 2002 e abandonado em 2011.
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