Otimismo e grande volume de visitantes marcam o segundo dia do 8º Concrete Show

SÃO PAULO, 29 de agosto de 2014 /PRNewswire/ -- Se o humor dos empresários e o número de visitantes no principal evento da construção civil do país forem tomados como termômetros, dá para dizer que um esfriamento dos negócios está, por enquanto, longe dos planos do setor. Na 8ª edição do Concrete Show, que está ocorrendo desde quarta-feira (27 de agosto) no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, o que se vê são corredores repletos de profissionais ávidos em conhecer as novidades em tecnologias e serviços para obras de infraestrutura, residenciais e industriais.

E, de outro lado, empresários comemorando o bom volume de público presente no evento. "A visitação da feira superou todas as expectativas. É uma sinalização que o mercado será aquecido no segundo semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015", avalia Marcio Mazulis, proprietário da Novatreliça.

Visão semelhante tem o diretor da RCO, Carlos Donizetti de Oliveira: "Ano passado participamos pela primeira vez do Concrete Show. Os frutos colhidos na edição de 2013 colaboraram com o crescimento de mais de 60% em negócios no 1º semestre. Este ano o movimento da feira está ainda maior e o ambiente de negócios muito mais favorável."  

O diretor-superintendente da Liebherr Brasil, Richard Klemens Stroebele, revela que houve retração neste ano nos negócios da empresa, especializada em equipamentos como guindastes e máquinas de movimentação. A redução, avalia, deve ser passageira. A expectativa é que já no 2º semestre de 2015 o setor retome o crescimento. "As carências na infraestrutura permanecem. Então, há muito trabalho para a construção civil".

CAUTELA – Para Hugo Rodrigues, diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) não é surpresa que o evento esteja tão movimentado. Para a cadeia produtiva do concreto, diz, momento é de cautela, mas não de estagnação.

 "Nós não estamos, exatamente, otimistas. O cenário da construção civil exige cautela. Não apenas devido ao momento político, como também pela diminuição no ritmo de obras no segmento mais leve de construção, de obras prediais. A SH, como sempre está fazendo seu dever de casa e estará preparada para enfrentar o mercado mais seletivo, com foco em obras pesadas, de infraestrutura. Não deixaremos, no entanto, de investir", diz Marcelo Milech, diretor de Negócios da SH.

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FONTE Concrete Show