Mantega descarta reduzir impostos para compensar alta do diesel
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que o governo não vai reduzir tributos para compensar a alta de 5% no preço do diesel nas refinarias anunciada na noite de terça-feira pela Petrobras.
Perguntado sobre a possibilidade de o governo adotar medidas tributárias para compensar esse reajuste, Mantega respondeu: "Não tem nenhuma compensação".
A declaração foi dada na portaria do Ministério da Fazenda, ao retornar do Palácio do Planalto, onde participou da reunião da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade.
A Petrobras anunciou nesta terça-feira um reajuste de 5% nos preços do diesel nas refinarias. O aumento vale a partir da 0h de quarta-feira.
Segundo a empresa, o preço do diesel, sobre o qual incide o reajuste anunciado, não inclui os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS.
"Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", disse a companhia em comunicado.
No fim de janeiro, a Petrobras já havia reajustado os preços do diesel, em 5,4%, e da gasolina, em 6,6%. Já o etanol acumulou em fevereiro alta de 6,2% nos contratos futuros negociados na BM&FBovespa.
Em 1º de maio começa a valer o novo percentual de etanol na gasolina, que passa de 20% para 25%.
Um novo aumento no preço da gasolina está descartado para o primeiro semestre, segundo afirmou o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, há duas semanas.
(Com Reuters e Valor)
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