Gargalo no porto de Santos faz aumentar procura por transporte ferroviário
Os congestionamentos no acesso e o gargalo na movimentação de cargas no porto de Santos levaram empresas a migrar parte do transporte de contêineres para as ferrovias, disse nesta segunda-feira (1º) uma empresa que opera vagões no porto do litoral paulista, o maior da América Latina.
"Nos últimos 15 dias mais de 300 contêineres migraram do modal rodoviário para ferrovia gerando um crescimento de 15% em uma demanda que estava estagnada para a carga conteinerizada a três anos", disse o diretor da Itri Rodoferrovia, Washington Soares, em nota.
Nas últimas semanas, dez trens extras foram acionados, disse a empresa, que afirma ser a principal operadora ferroviária do porto de Santos.
Em março, longas filas de caminhões foram registradas no acesso aos terminais do município do Guarujá, que faz parte do complexo de Santos.
As filas, que atrasaram o fluxo de caminhões de contêineres e graneleiros, coincidiram com a intensificação do fluxo de soja, cuja colheita está avançada nas principais regiões produtoras do Brasil.
A Itri já dispõe de um fluxo diário de 30 vagões no sentido Santos-Suzano e mais 30 no sentido inverso. No entanto, estes trens com destino ao interior do Estado, segundo Soares, não foram suficientes no período recente.
"Para atendermos, por exemplo, às montadoras de automóveis que transportam do Guarujá a São José dos Campos precisamos de mais de dez trens, com 30 contêineres cada, deslocados em direção ao Vale do Paraíba", disse o executivo.
Ainda que menos comuns, parte das cargas que migraram para o sistema ferroviário nas duas últimas semanas eram agrícolas, afirmou.
(Com Reuters)
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