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Comercial com Sabrina é absolvido em processo de 'preconceito contra peludos'

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

19/04/2013 12h09Atualizada em 19/04/2013 12h11

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu arquivar um processo contra a Gillette, acusada de veicular uma propaganda 'preconceituosa contra os peludos'. A decisão, unânime, foi tomada nesta quinta-feira (18).

O órgão abriu o processo em fevereiro, após receber cerca de 30 denúncias contra a propaganda. A campanha não está mais sendo veiculado na mídia, nem está disponível na internet. De acordo com o Conar, consumidores teriam se sentido ofendidos pelo fato de o comercial "debochar" de pessoas com muitos pelos.

Na campanha criada para o carnaval, a apresentadora Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado, Bia e Branca Feres, desafiam homens a rasparem o próprio peito, com a expressão "quero ver raspar".

Na época da abertura do processo, a P&G, responsável pela marca Gillette, disse que não tinha tido nenhuma intenção de desrespeitar os consumidores.

"A Gillette é uma marca que oferece soluções para remoção de pelos e, por isso, é natural que o tema depilação masculina seja abordado em suas campanhas. (...) Nessa ação, a marca tratou o tema de maneira  irreverente, focando na preferência das mulheres por homens depilados e em momento algum teve a intenção de desrespeitar qualquer consumidor", afirmou a empresa, por meio de nota.

Como o Conar é uma organização privada, suas orientações não são de cumprimento obrigatório. Entretanto, segundo a instituição, não há casos em que uma agência tenha se recusado a adotar as recomendações.