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Reajuste de plano coletivo varia de acordo com contrato, dizem empresas

Aiana Freitas

Do UOL, em São Paulo

24/06/2013 06h00

As empresas que vendem planos de saúde coletivos dizem que os contratos são reajustados todos os anos de acordo com uma série de critérios, como a frequência de uso e as características de cada plano. O índice de reajuste desses contratos, que não é definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tem ficado bem acima da inflação.

A Unimed Paulistana informa que grande parte dos reajustes aplicados nos contratos coletivos por adesão ficou em torno de 9,78% neste ano, mas houve variações de acordo com as características de cada modalidade contratual.

Na Sul América, o índice passa de 14% dependendo do plano. A empresa não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

A Qualicorp, que administra planos das duas empresas, diz que a demanda do reajuste tem origem nas operadoras de saúde, "que precisam equilibrar a relação financeira entre os custos médicos do plano e o valor pago pelos beneficiários. Nesse contexto, em 2013, todas as operadoras parceiras haviam proposto um índice de reajuste acima do percentual aplicado",
 
A Bradesco Saúde, outra grande operadora do setor, disse que os reajustes são definidos de acordo com critérios como porte, vigência de comercialização e sinistralidade (que relaciona as receitas com mensalidades e as despesas com o uso do plano num determinado período). "Portanto, são variáveis de acordo com o contrato firmado", disse a empresa em nota.

Também por meio de nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 17 operadoras no país (incluindo Bradesco e Sul América), afirma que os planos coletivos são reajustados caso a caso.

"Esses reajustes são negociados diretamente entre operadoras e as empresas empregadoras ou entidades de classe. Desta forma, os valores variam de contrato para contrato", diz a FenaSaúde.