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População ocupada tem redução maior no Acre e sobe mais no Amapá

Do UOL, em São Paulo

18/09/2014 15h11

A população ocupada sofreu uma redução de 11,8% no Acre em 2013, a maior baixa entre todas as unidades da federação, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em números absolutos, a maior redução foi registrada no Rio Grande do Sul, onde o número de pessoas ocupadas caiu em 122 mil.

O Amapá teve a taxa mais alta de crescimento da população ocupada no ano passado: 4,3%. Em números absolutos, a maior elevação aconteceu no Rio de Janeiro, que ganhou 177 mil trabalhadores.

No país, a população ocupada aumentou em 562 mil no ano passado, alcançando um total de 95,9 milhões de pessoas, de acordo com a Pnad.

A pessoa só passa a ser considerada desocupada se ela deixa de ter uma ocupação remunerada e começa a buscar emprego. Se ela não procura trabalho, por exemplo, por estar estudando, ou por qualquer motivo, a pessoa é considerada inativa, e não desempregada.

Das cinco grandes regiões em que se divide o país, apenas no Norte houve queda na população ocupada, de 0,8% de 2012 para 2013. Com isso, a região passou a ser a que conta com o menor número de pessoas com trabalho remunerado (7,4 milhões), ficando atrás do Centro-Oeste (7,5 milhões). Em 2012, o Norte estava à frente do CO.

O maior aumento do número de pessoas empregadas ocorreu no Nordeste, com alta de 1,2%. Com isso, a região gerou 278 mil postos de trabalho remunerados no ano passado – mais do que o Sudeste, que tem a maior população ocupada, mas com geração de 174 mil ocupações (alta de 0,4% sobre 2012).

O Sudeste continua sendo a região com maior ocupação (41,5 milhões). Em seguida, vêm o Nordeste (24,3 milhões), o Sul (15,1 milhões), o Centro-Oeste (7,5 milhões) e o Norte (7,4 milhões).

Intervalo de confiança

Por ser uma pesquisa por amostra, as variáveis divulgadas pela Pnad estão dentro de um intervalo numérico, que é o chamado "erro amostral". Segundo o IBGE, não há uma margem de erro específica para toda a amostra. Para a Pnad 2013, foram ouvidas 362.555 pessoas em 148.697 domicílios pelo país.