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Economia cresce 0,27% em agosto, segundo 'prévia do PIB' do Banco Central

16/10/2014 08h38Atualizada em 16/10/2014 10h25

A economia brasileira cresceu 0,27% em agosto em relação a julho, no segundo mês seguido de alta, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (16). Na comparação com agosto do ano passado, a atividade econômica registrou queda de 0,15%.

Em julho, o índice tinha subido 1,5%, no melhor resultado mensal desde 2008. 

No acumulado do ano até agosto, a economia apresenta leve alta de 0,04%, segundo dados do BC. Em 12 meses, o crescimento é de 0,93%.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária.

Ele é considerado por analistas como uma "prévia mensal" do resultado oficial do PIB, que é divulgado a cada três meses pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O último dado oficial do IBGE foi divulgado no final de agosto, e apontou que a economia brasileira tinha recuado 0,6% no segundo trimestre. O dado do primeiro trimestre foi revisado, de uma alta de 0,2% para queda de 0,6%.

Com dois trimestres seguidos de resultado negativo, considera-se tecnicamente que o país está em recessão. Isso não acontecia desde a crise financeira global de 2008 e 2009.

Economistas consultados pelo Banco Central esperam uma alta de 0,28% do PIB neste ano, de acordo com o último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira.

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  • Raphael Salimena/UOL

IBC-Br

O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) --que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada trimestre e leva a um resultado anual. 

O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

(Com Reuters)