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Petrobras coloca navio-plataforma em operação no pré-sal da Bacia de Santos

Navio-plataforma Cidade de Ilhabela - Divulgação/Agência Petrobras
Navio-plataforma Cidade de Ilhabela Imagem: Divulgação/Agência Petrobras

Do UOL, em São Paulo

21/11/2014 12h04

Entrou em operação na última quinta-feira (20) o navio-plataforma Cidade de Ilhabela, instalado no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos. A nova unidade faz parte do conjunto de projetos de produção programados para este ano pelo Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período de 2014 a 2018.

A plataforma Cidade de Ilhabela é uma unidade do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo). Ele foi ancorado em local onde a profundidade de água é de 2.140 metros, na direção do litoral de São Paulo, a cerca de 310 km da costa.

A plataforma terá capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo por dia (bpd), comprimir até 6 milhões de m³/dia de gás natural e armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo. Além disso, tem capacidade de injeção de 180 mil barris de água por dia.

O primeiro poço em operação tem potencial de produção de 32 mil bpd. O petróleo produzido no campo de Sapinhoá é de excelente qualidade e será escoado por navios aliviadores.

O escoamento da parcela do gás não utilizado para reinjeção no campo será feito pelo gasoduto Sapinhoá-Lula-Mexilhão até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, localizada em Caraguatatuba, no litoral paulista. Nove poços produtores e sete poços injetores serão conectados ao Cidade de Ilhabela. A previsão é que o pico de produção seja atingido no segundo semestre de 2015.

O conteúdo local estimado para o desenvolvimento do campo de Sapinhoá é acima de 55%, superior ao conteúdo local mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), de 30%. O FPSO teve 13 dos seus 18 módulos da planta de processo construídos no Brasil.

A produção no campo de Sapinhoá começou em janeiro de 2013, com a interligação do poço um ao FPSO Cidade de São Paulo (Piloto de Sapinhoá), com capacidade de produzir até 120 mil bpd.

O campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e Repsol Sinopec S.A. (25%).