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Black Friday: preço, lentidão e falta de produto lideram queixas no Procon

Do UOL, em São Paulo

28/11/2014 13h18

O Procon-SP, que montou um esquema especial de atendimento para a Black Friday, recebeu, entre 19h de quinta-feira (27) e 12h desta sexta (28), 527 reclamações por telefone, site e redes sociais.

Os principais problemas relatados pelos consumidores foram mudança de preço na hora em que a compra é finalizada, falhas nos sites das empresas e falta de produto anunciado para venda.

Segundo o Procon-SP, as reclamações sobre esses três problemas equivalem a 84% do total registrado.

"Os resultados mostram que algumas grandes redes de varejo ainda não aprenderam com os erros de 2013. Respeitar o consumidor é obrigação das empresas. As companhias serão multadas pelas irregularidades cometidas", disse, em comunicado, o diretor-executivo do Procon-SP, Alexandre Modonezi. 

Atendimento especial por telefone e internet

O órgão montou um um plantão especial de atendimento por telefone e pela internet para a data.

Os consumidores podem registrar as reclamações pelo telefone 151 (somente para a cidade de São Paulo), pelo atendimento eletrônico do site do Procon, pelo Facebook (www.facebook.com/proconsp) e pelo endereço do Twitter (twitter.com/@proconspoficial) do órgão usando a hashtag #BlackFridaynamiradoProconSP.

O Procon também mantém, na internet, uma lista de sites que devem ser evitados pelos consumidores. São lojas virtuais que foram alvo de reclamações e notificações, mas não responderam ou não foram encontradas pelo órgão.

A lista (disponível em http://zip.net/bgnDcw) conta, atualmente, com 449 lojas. Ela é atualizada sempre que o órgão constata problemas em uma nova loja. A última atualização foi feita na segunda-feira (24).

Em 2013, o Procon-SP recebeu 302 reclamações sobre a Black Friday. Elas resultaram na autuação de cinco empresas: B2W, Nova Pontocon, Centauro, Kabum e EBazar.