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Ativista do BCE estuda filosofia e pede fim da 'ditadura do pênis' no banco

Do UOL, em São Paulo

15/04/2015 17h05

A mulher vestida de preto que atacou o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Mario Draghi, foi identificada pela imprensa internacionais como Josephine Witt, 21, estudante de filosofia em Hamburgo. Na conta do Twitter, em seu nome, há fotos e posts festejando a ação.

Ela teria sido ligada ao movimento feminista Femen no passado, mas hoje estaria atuando como uma espécie de "ativista freelancer", segundo um colunista do jornal britânico "Telegraph".

A jovem invadiu, na manhã desta quarta-feira (15) uma entrevista coletiva dos membros do BCE em Frankfurt, na Alemanha.

Ela subiu na mesa e atirou confetes e folhas de papel no presidente do BCE, gritando a frase "abaixo a ditadura do pênis do BCE" ("End the ECB dick-tatorship", fazendo um trocadilho em inglês com uma gíria para pênis, "dick", e a palavra ditadura, "dictatorship"). O trocadilho também estava escrito na camiseta que ela usava.

A intervenção durou poucos segundos, e a garota foi retirada à força da reunião.

Segundo o "Telegraph", as folhas continham reivindicações da garota sobre a atuação do BCE na solução da crise econômica que se estende na região.

Nas folhas, ela critica o BCE por se considerar "dono do mundo", e avisa que eles vão "ouvir nossas reclamações cada vez mais altas, cada vez mais brilhantes, dentro e fora de seus salões, em todos os lugares, vocês não merecem descanso".

A garota afirmou ao "Telegraph" ter conseguido entrar na reunião alegando trabalhar para a Vice, uma empresa de mídia conhecida por contratar jovens repórteres.

Presidente do BCE é atacado durante entrevista coletiva